Eles, que fecham a mão, invariavelmente, quando se trata de deferir honorários advocatícios nas ações que julgam, arrepiam-se quando seus ganhos não são condizentes com as responsabilidades.
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Embora ainda não tenham definido que tática usar, os 1.600 juízes federais do país ensaiam uma rebelião contra o governo por causa do baixo índice de reajuste salarial concedido pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara na quarta-feira.
Há três anos sem reajuste, os juízes consideram os 5% autorizados pelo Palácio do Planalto um patamar pífio perto dos 28,5% que a categoria reivindica. Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o reajuste concedido causa impacto de R$ 160 milhões no orçamento do governo.
Os magistrados vão discutir o tema na semana que vem em assembléia geral marcada para ocorrer no Rio de Janeiro.
O debate com o governo está sendo travado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) que tem em seu quadro de associados, entre outros magistrados de peso, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal.
A palavra greve, no entanto, foi proibida na categoria. Uma paralisação para marcar posição e reabrir negociações, talvez.
O juízes federais de primeira instância serão os primeiros executores da ofensiva contra a corrupção no Brasil, inaugurada com a jurisprudência que entra em vigor a partir do trânsito em julgado das sentenças do mensalão.
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