Neste país, tudo é pretexto para feriado, mormente se há interesse religioso de permeio, seja católico, seja umbandista. Claro que tais feriados (ou dias santos) são criados com interesses politicos-eleitoreiros, qualquer que seja o culto homenageado.
Mas, como também é dia do Choro (gênero musical), aproveito para homenagear Pixinguinha e outros grandes criadores:
Obsevve o leitor a empolgação desse conjunto de jovens orientais com o choro:
Mas, como também é dia do Choro (gênero musical), aproveito para homenagear Pixinguinha e outros grandes criadores:
Obsevve o leitor a empolgação desse conjunto de jovens orientais com o choro:
Feriado de São Jorge também tem comemoração pelo Dia Nacional do Choro
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A cidade comemora hoje (23) o Dia de São Jorge, santo de enorme devoção popular, o que acabou por fazer dessa data um feriado, primeiramente municipal, e depois estadual. Mas foi também em um 23 de abril, no ano de 1897, que nasceu um dos gênios da música brasileira, Alfredo da Rocha Viana, mais conhecido como Pixinguinha. Em homenagem a ele, foi instituído em 2000 o Dia Nacional do Choro.
Compositor, instrumentista e maestro, Pixinguinha, autor de clássicos como Carinhoso, Lamentos e Um a Zero, foi um dos responsáveis pela consolidação do choro como gênero musical, brasileiríssimo e carioca. A comemoração da data este ano traz uma novidade, a Orquestra Carioca de Choro (OCC), que fará seu primeiro concerto no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, zona sul da cidade, às 13h30.
“A orquestra tem uma formação all-stars (elenco ou equipe que tem apenas "estrelas" entre seus membros), com virtuosos em cada um dos instrumentos usados no choro”, explica o produtor cultural Didu Nogueira, que está à frente da iniciativa, juntamente com os músicos Afonso Machado e Jorge Simas. São, ao todo, nove integrantes. A base é formada por Simas (violão sete cordas), Tiago Machado (violão), Alceu Maia (cavaquinho), Diego Zangado (bateria) e Zé Luiz Maia (contrabaixo). Os solistas são Dirceu Leite (sopro), Kiko Horta (acordeon), Marlon Sette (trombone) e Afonso Machado (bandolim, além de responsável pelos arranjos e pela direção musical).
Além das composições de Pixinguinha, fazem parte do repertório do concerto obras de Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth e de compositores contemporâneos do gênero, entre eles alguns integrantes da própria OCC.
Antes da apresentação da orquestra, o Época de Ouro, tradicional conjunto fundado em 1964 por Jacob do Bandolim, faz, às 11h, a abertura da comemoração do Dia Nacional do Choro. Também integrado por grandes músicos do gênero, o Época de Ouro interrompeu sua trajetória em 1969, com a morte de Jacob. Em 1973, a convite de Paulinho da Viola para participar do show Sarau, no Teatro da Lagoa, retomou as atividades e nunca mais parou. Hoje, o grupo tem em sua agenda um programa semanal na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
O concerto do Dia Nacional do Choro conta com o patrocínio do governo do Estado e apoio da prefeitura do Rio. A entrada é grátis e a produção sugere que o público leve cadeira de praia para assistir ao espetáculo com maior conforto.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: AGÊNCIA BRASIL
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