A CASAN NÃO SE PREPAROU PARA ATENDER À DEMANDA DE ÁGUA. ALGUÉM JÁ SE PERGUNTOU QUANTA ÁGUA EXISTE ARMAZENADA EM PISCINAS EM TODO O ESTADO DE SC? ALGUÉM JÁ SE PREOCUPOU EM IR MENOS À PRAIA, PARA TOMAR MENOS BANHO E LAVAR MENOS ROUPA EM CADA DIA E, ASSIM COLABORAR COM O SISTEMA DE ABASTECIMENTO, COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS, SABIDAMENTE FRÁGIL?
DO OUTRO LADO, A CASAN NUNCA ESTEVE PREPARADA PARA COLETAR E TRATAR A ÁGUA QUE ESTÁ A SER CONSUMIDA PELOS MORADORES E VISITANTES.
ENTÃO, O ATO DE INCENTIVAR O TURISMO, FAZENDO PROPAGANDA DAS NOSSAS BELEZAS NATURAIS, DA BOA ÍNDOLE DO NOSSO POVO, ETC..., É UMA IRRESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA QUE ATENTA CONTRA A SAÚDE PÚBLICA, DE FORMA CRIMINOSA.
OS TURISTAS CHEGAM - E NÃO SE LHES PODE ATRIBUIR A MENOR CULPA PELA CIRCUNSTÂNCIA DE O ESTADO DESESTRUTURADO INCENTIVAR A VINDA DELES - CAGAM E MIJAM, TOMAM BANHO E LAVAM LOUÇAS E ROUPAS E, ASSIM, ENGROSSAM O "CALDO" DAS NOSSAS BAÍAS, POIS SANTA CATARINA TEM UM DOS PIORES ÍNDICES DE SANITARISMO DO PAÍS, COMO DIVULGADO PELOS ÓRGÃOS OFICIAIS.
COM A CHUVA QUE CHEGOU, EM VOLUMES CONSIDERÁVEIS, VAMOS TER RIOS E OUTROS CURSOS D'AGUA MENOS VOLUMOSOS DESPEJANDO, EM PROFUSÃO, COCÔ E OUTROS DEJETOS NO MAR E NAS LAGOAS, AUMENTANDO O RISCO DE DOENÇAS PARA OS QUE SE AVENTURAM AOS BANHOS.
COM A CHUVA QUE CHEGOU, EM VOLUMES CONSIDERÁVEIS, VAMOS TER RIOS E OUTROS CURSOS D'AGUA MENOS VOLUMOSOS DESPEJANDO, EM PROFUSÃO, COCÔ E OUTROS DEJETOS NO MAR E NAS LAGOAS, AUMENTANDO O RISCO DE DOENÇAS PARA OS QUE SE AVENTURAM AOS BANHOS.
A GANÂNCIA DOS HOTELEIROS, DOS BEACH CLUBS E DE OUTROS SETORES QUE LUCRAM COM O TURISMO NÃO PODE PREPONDERAR SOBRE A RAZÃO E A SAÚDE PÚBLICA, SALVO NUM PAÍS ONDE AQUELES AGENTES PÚBLICOS QUE SÃO PAGOS PARA DEFENDER O INTERESSE COLETIVO - COMO É O CASO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E FEDERAL - REVELA-SE COSTUMEIRAMENTE INCOMPETENTE E/OU INEFICAZ.
E, POR FALAR EM PRIVATIZAÇÃO, A ALIANÇA QUE ESTÁ NO GOVERNO DO ESTADO E NO GOVERNO MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, TEM ESSE DESIDERATO NOS SEUS PROGRAMAS PARTIDÁRIOS. ENTÃO, QUANTO PIOR MELHOR. ASSIM, O PÚBLICO NÃO REAGIRÁ QUANDO OS GOVERNANTES TRATAREM DE PRIVATIZAR A CASAN, A CELESC, AS RODOVIAS QUE CORTAM A ILHA, ETC...O MELHOR ARGUMENTO PARA QUEBRAR A RESISTÊNCIA ÀS PRIVATIZAÇÕES É A DESQUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DAS CONCESSIONÁRIAS.
É ISTO QUE O PÚBLICO PRECISA ENTENDER.
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POSTAGENS ANTERIORES:
SANEAMENTO BÁSICO - Qual é a situação de SC hoje, no ranking nacional? - Em 2008 ganhávamos apenas do Piauí
Em 2008, o DC publicou a matéria que segue:
Saneamento básico de SC é o 2º pior do país, diz pesquisa
Rede coletora catarinense atinge 12% da população urbana
Estado é melhor somente que o Piauí no tratamento de esgoto
Foto: Flavio Neves
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes) apontou Santa Catarina como o segundo pior estado em tratamento de esgoto do Brasil, na frente apenas do Piauí. De acordo com o levantamento, 12% da população urbana tem saneamento adequado. A Casan, empresa que administra o esgoto, apresenta um percentual um pouco melhor, de 15%.
Dos 293 municípios de Santa Catarina, apenas 30 têm rede coletora e tratamento de esgoto. Em Criciúma, nenhuma casa tem saneamento adequado. O esgoto não-tratado vai para o mar, rios, ou para os lençóis freáticos, no caso das fossas.
De acordo com Osmar Ribeiro, diretor técnico da Casan, a empresa está investindo na rede coletora e deve atingir 25% dos imóveis.
O Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta terça-feira um balanço do saneamento básico do Brasil. Cerca de 57,4% da população tem acesso ao serviço.
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sexta-feira, 7 de junho de 2013
Vergonha!!! - Apenas 12% da população de SC é atendida por rede esgoto, diz Casan
Entidade planeja ampliar a cobertura e o tratamento este ano.
Recurso assegurado é de R$ 1,5 bilhão, fruto de financiamentos.
Daniela CoelhoDo G1 SC
Exemplo na coleta de lixo, Santa Catarina tem um dos piores sistemas de saneamento básico do Brasil. Segundo dados da Casan, atualmente, apenas 12% da população catarinense é atendida pela rede de coleta e tratamento de esgoto. Na área de atuação da empresa, em 200 municípios do estado, o indíce é um pouco maior - cerca de 18.2%. A partir deste ano, porém, a Casan planeja ampliar a cobertura e o tratamento, passando dos atuais 17% para 45%. A Capital receberá o maior volume de investimentos, cerca de R$ 400 milhões. A meta é passar de 55% para 75%.
Técnicos do setor afirmam que o grande problema do saneamento básico é que "esgoto é um investimento caro que não aparece". A Casan afirma que o governo federal ficou anos sem enviar praticamente nenhum recurso para o setor. Somente em 2007, com a criação do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e da lei geral do Saneamento Básico, que o investimento foi retomado.
O presidente da Casan, Dalirio Beber, considera que o investimento na ampliação e instalação de redes de esgoto constitui uma forma de desenvolvimento sustentável. "A natureza tem que ser preservada. Se nós quisermos continuar tendo água para o consumo humano, temos que saber tratar o esgoto. Como a nossa empresa se propõe a fornecer água de qualidade às populações urbanas dos municípios parceiros, temos que, pelo menos, fazer com que o esgotamento sanitário produzido por esta mesma população, não impacte o sistema que nos abastece", disse ele.
Pelo menos os 30 maiores municípios do estado, que fazem parte da área de atuação da Casan, já estão recebendo investimentos. O recurso assegurado é de R$ 1,5 bilhão, fruto de financiamentos nacionais e internacionais.
A Fatma também deve contribuir para a melhora da coleta adequada de esgoto, através de uma campanha educacional que será lançada no próximo dia 25, planejada em conjunto com a Associação de Moradores da Lagoa da Conceição. Uma cartilha educativa, sobre saneamento básico, deve começar a ser distribuída. O material vai explicar como fazer uma coleta adequada. Desde fevereiro, a Fundação do Meio Ambiente vem realizando uma força-tarefa para identificar ligações clandestinas de esgoto, e punir os responsáveis. Até agora foram feitas 40 vistorias que resultaram em seis autuações.
Fonte: DC
Postado por I.A.S. às 08:21 Um comentário: Links para esta postagem
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
Com o incentivo da Justiça estadual, poluição alastra-se nas praias
Anos atrás propus ação popular com o objetivo de identificar poluidores ligados à rede pluvial e os que não se conectaram à rede coletora de esgotos sanitários. A Justiça considerou a ação improcedente, utilizando-se de argumentos pueris, em detrimento do interesse coletivo. O processo visava levantar a situação de Canasvieiras e da Lagoa da Conceição, de início e eu pretendia estender a medida para vários outros balneários estaduais.
O resultado aí está. Parabéns aos promotores e aos magistrados. Contribuíram bastante para a morte da "galinha dos ovos de ouro" (o turismo) e para o agravamento dos problemas de saúde da população, a qual não atenta para a insalubridade das águas e das praias, mormente em Florianópolis.
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Relatório da Fatma aponta 1/3 das praias de Santa Catarina contaminadas por esgostos domésticos
Número representa 1/3 do total de 199 praias do Estado monitoradas pela Fatma
Lagoa da Conceição é um dos pontos críticos de FlorianópolisFoto: Hermínio Nunes / Agencia RBS
Bárbara Nunes
barbara.nunes@horasc.com
Está chegando a época do ano em que Santa Catarina é mais procurada pelos turistas. O Estado oferece diversidade em suas paisagens, com baías, enseadas, costões e ilhas, com exuberante beleza natural, perfeita para curtir as férias de verão.
Mas, como está a qualidade das praias? Segundo a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), das 199 praias monitoradas, 58 estão contaminadas por esgotos domésticos. Os números foram atualizados no primeiro dia de novembro e a partir desta terça-feira o monitoramento será semanal até março — de abril a outubro, o monitoramento era mensal.
Dos 65 pontos monitorados nas praias de Florianópolis, 19 estão impróprios. Os mais críticos são Lagoa da Conceição, Armação do Pântano do Sul, Fazenda da Armação, Beira-Mar Norte, Pontas das Canas, Santo Antônio de Lisboa, Cacupé, Itaguaçu, Balneário, Bom Abrigo, Jardim Atlântico, Matadouro, Ingleses, Praia da Saudade, Tapera e Palmeiras.
O monitoramento da qualidade da água do mar é realizado por meio de análise, através da contagem da bactéria Escherichia coli (E.c.) presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde dos turistas e da população local.
Conforme a Fatma, praias maiores possuem dois ou mais pontos monitorados. Assim, se um deles for considerado impróprio não significa que toda a praia esteja inadequada. Segundo a Fatma, a responsabilidade pelo saneamento básico é da prefeitura e o trabalho de fiscalização é realizado em conjunto.
Enquanto a Fundação fiscaliza grandes empreendimentos e caminhões limpa-fossa — sendo que 33 foram autuados por não possuírem licença ambiental, durante o ano — as prefeituras ficam com fiscalização das casas.
A Fundação está distribuindo uma cartilha de coleta em escolas e eventos, salientando que o melhor camnho é a educação ambiental. Foi criada também a campanha Selo Verde da Fatma para estimular as grande empresas, que são reconhecidas por trabalhos em favor do meio ambiente.
Entenda como funciona
Própria: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.
Imprópria: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.
Confira o número de praias impróprias por cidade:
:: Arroio do Silva: 1
:: Balneário Camboriú: 1
:: Balneário Barra do Sul: 1
:: Balneário Rincão: 2
:: Barra Velha: 3 — tendo apenas o ponto da Av. Armando Petreli considerado próprio
:: Bombinhas: 2
:: Florianópolis: 19
:: Governador Celso Ramos: 3
:: Itajaí: 2
:: Itapema: 4
:: Itapoá: 1
:: Joinville: 1 (a única praia)
:: Navegantes: 2
:: Passo de Torres: 1
:: Penha: 9 (das 11 praias da cidade)
:: Piçarras: 1
:: Porto Belo: 4
:: São José: 1
HORA DE SANTA CATARINA
AINDA: O CAOS QUE REINA NO ESTADO, A CADA FIM DE ANO, FAZ-ME LEMBRAR DAQUELES QUE QUERIAM FAZER DE FLORIANÓPOLIS CIDADE-SEDE PARA JOGOS DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL QUE SE AVIZINHA.
CHAMÁ-LOS DE IDIOTAS SERIA ELOGIÁ-LOS!!!
CHAMÁ-LOS DE IDIOTAS SERIA ELOGIÁ-LOS!!!
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POSTAGENS ANTERIORES:
SANEAMENTO BÁSICO - Qual é a situação de SC hoje, no ranking nacional? - Em 2008 ganhávamos apenas do Piauí
Em 2008, o DC publicou a matéria que segue:
Saneamento básico de SC é o 2º pior do país, diz pesquisa
Rede coletora catarinense atinge 12% da população urbana
Estado é melhor somente que o Piauí no tratamento de esgoto
Foto: Flavio Neves
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes) apontou Santa Catarina como o segundo pior estado em tratamento de esgoto do Brasil, na frente apenas do Piauí. De acordo com o levantamento, 12% da população urbana tem saneamento adequado. A Casan, empresa que administra o esgoto, apresenta um percentual um pouco melhor, de 15%.
Dos 293 municípios de Santa Catarina, apenas 30 têm rede coletora e tratamento de esgoto. Em Criciúma, nenhuma casa tem saneamento adequado. O esgoto não-tratado vai para o mar, rios, ou para os lençóis freáticos, no caso das fossas.
De acordo com Osmar Ribeiro, diretor técnico da Casan, a empresa está investindo na rede coletora e deve atingir 25% dos imóveis.
O Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta terça-feira um balanço do saneamento básico do Brasil. Cerca de 57,4% da população tem acesso ao serviço.
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Vergonha!!! - Apenas 12% da população de SC é atendida por rede esgoto, diz Casan
Entidade planeja ampliar a cobertura e o tratamento este ano.
Recurso assegurado é de R$ 1,5 bilhão, fruto de financiamentos.
Daniela CoelhoDo G1 SC
Exemplo na coleta de lixo, Santa Catarina tem um dos piores sistemas de saneamento básico do Brasil. Segundo dados da Casan, atualmente, apenas 12% da população catarinense é atendida pela rede de coleta e tratamento de esgoto. Na área de atuação da empresa, em 200 municípios do estado, o indíce é um pouco maior - cerca de 18.2%. A partir deste ano, porém, a Casan planeja ampliar a cobertura e o tratamento, passando dos atuais 17% para 45%. A Capital receberá o maior volume de investimentos, cerca de R$ 400 milhões. A meta é passar de 55% para 75%.
Técnicos do setor afirmam que o grande problema do saneamento básico é que "esgoto é um investimento caro que não aparece". A Casan afirma que o governo federal ficou anos sem enviar praticamente nenhum recurso para o setor. Somente em 2007, com a criação do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e da lei geral do Saneamento Básico, que o investimento foi retomado.
O presidente da Casan, Dalirio Beber, considera que o investimento na ampliação e instalação de redes de esgoto constitui uma forma de desenvolvimento sustentável. "A natureza tem que ser preservada. Se nós quisermos continuar tendo água para o consumo humano, temos que saber tratar o esgoto. Como a nossa empresa se propõe a fornecer água de qualidade às populações urbanas dos municípios parceiros, temos que, pelo menos, fazer com que o esgotamento sanitário produzido por esta mesma população, não impacte o sistema que nos abastece", disse ele.
Pelo menos os 30 maiores municípios do estado, que fazem parte da área de atuação da Casan, já estão recebendo investimentos. O recurso assegurado é de R$ 1,5 bilhão, fruto de financiamentos nacionais e internacionais.
A Fatma também deve contribuir para a melhora da coleta adequada de esgoto, através de uma campanha educacional que será lançada no próximo dia 25, planejada em conjunto com a Associação de Moradores da Lagoa da Conceição. Uma cartilha educativa, sobre saneamento básico, deve começar a ser distribuída. O material vai explicar como fazer uma coleta adequada. Desde fevereiro, a Fundação do Meio Ambiente vem realizando uma força-tarefa para identificar ligações clandestinas de esgoto, e punir os responsáveis. Até agora foram feitas 40 vistorias que resultaram em seis autuações.
Fonte: DC
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
Com o incentivo da Justiça estadual, poluição alastra-se nas praias
Anos atrás propus ação popular com o objetivo de identificar poluidores ligados à rede pluvial e os que não se conectaram à rede coletora de esgotos sanitários. A Justiça considerou a ação improcedente, utilizando-se de argumentos pueris, em detrimento do interesse coletivo. O processo visava levantar a situação de Canasvieiras e da Lagoa da Conceição, de início e eu pretendia estender a medida para vários outros balneários estaduais.
O resultado aí está. Parabéns aos promotores e aos magistrados. Contribuíram bastante para a morte da "galinha dos ovos de ouro" (o turismo) e para o agravamento dos problemas de saúde da população, a qual não atenta para a insalubridade das águas e das praias, mormente em Florianópolis.
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Relatório da Fatma aponta 1/3 das praias de Santa Catarina contaminadas por esgostos domésticos
Número representa 1/3 do total de 199 praias do Estado monitoradas pela Fatma
Lagoa da Conceição é um dos pontos críticos de FlorianópolisFoto: Hermínio Nunes / Agencia RBS
Bárbara Nunes
barbara.nunes@horasc.com
Está chegando a época do ano em que Santa Catarina é mais procurada pelos turistas. O Estado oferece diversidade em suas paisagens, com baías, enseadas, costões e ilhas, com exuberante beleza natural, perfeita para curtir as férias de verão.
Mas, como está a qualidade das praias? Segundo a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), das 199 praias monitoradas, 58 estão contaminadas por esgotos domésticos. Os números foram atualizados no primeiro dia de novembro e a partir desta terça-feira o monitoramento será semanal até março — de abril a outubro, o monitoramento era mensal.
Dos 65 pontos monitorados nas praias de Florianópolis, 19 estão impróprios. Os mais críticos são Lagoa da Conceição, Armação do Pântano do Sul, Fazenda da Armação, Beira-Mar Norte, Pontas das Canas, Santo Antônio de Lisboa, Cacupé, Itaguaçu, Balneário, Bom Abrigo, Jardim Atlântico, Matadouro, Ingleses, Praia da Saudade, Tapera e Palmeiras.
O monitoramento da qualidade da água do mar é realizado por meio de análise, através da contagem da bactéria Escherichia coli (E.c.) presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde dos turistas e da população local.
Conforme a Fatma, praias maiores possuem dois ou mais pontos monitorados. Assim, se um deles for considerado impróprio não significa que toda a praia esteja inadequada. Segundo a Fatma, a responsabilidade pelo saneamento básico é da prefeitura e o trabalho de fiscalização é realizado em conjunto.
Enquanto a Fundação fiscaliza grandes empreendimentos e caminhões limpa-fossa — sendo que 33 foram autuados por não possuírem licença ambiental, durante o ano — as prefeituras ficam com fiscalização das casas.
A Fundação está distribuindo uma cartilha de coleta em escolas e eventos, salientando que o melhor camnho é a educação ambiental. Foi criada também a campanha Selo Verde da Fatma para estimular as grande empresas, que são reconhecidas por trabalhos em favor do meio ambiente.
Entenda como funciona
Própria: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.
Imprópria: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.
Confira o número de praias impróprias por cidade:
:: Arroio do Silva: 1
:: Balneário Camboriú: 1
:: Balneário Barra do Sul: 1
:: Balneário Rincão: 2
:: Barra Velha: 3 — tendo apenas o ponto da Av. Armando Petreli considerado próprio
:: Bombinhas: 2
:: Florianópolis: 19
:: Governador Celso Ramos: 3
:: Itajaí: 2
:: Itapema: 4
:: Itapoá: 1
:: Joinville: 1 (a única praia)
:: Navegantes: 2
:: Passo de Torres: 1
:: Penha: 9 (das 11 praias da cidade)
:: Piçarras: 1
:: Porto Belo: 4
:: São José: 1
HORA DE SANTA CATARINA
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