Pelo jeito, no Morro do Mocotó, o tráfico de entorpecentes só tem caciques e não liderados.
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Justiça decreta 26 prisões preventivas de líderes do tráfico no Mocotó
Ainda faltam ser presas 13 pessoas.
Operação mobilizou as polícias no dia 11 deste mês.Foto: Guto Kuerten / Agência RBS
Diogo Vargas
A Justiça decretou as prisões preventivas de 26 pessoas tidas como lideranças do tráfico de drogas no Morro do Mocotó, em Florianópolis. Elas foram alvo de uma megaoperação das polícias Civil e Militar, há 18 dias.
As prisões foram decretadas na última sexta-feira pela vara de crimes praticados por organizações criminosas a pedido da Delegacia de Combate às Drogas da Capital. Com isso, a expectativa da polícia é que fiquem presos pelo menos até o julgamento, mas ainda cabe recurso ou pedido de habeas-corpus.
O delegado Antonio Seixas Joca, responsável pela investigação que durou 10 meses, disse que essas 26 pessoas também foram denunciadas criminalmente pelo Ministério Público de Santa Catarina.
A polícia ainda não conseguiu localizar todas as 26 pessoas. Até esta terça, 13 ainda estavam foragidas. Os mandados poderão ser cumpridos por policiais civis e militares.
O processo tramita em segredo de Justiça e a polícia não divulgou os nomes dos foragidos. Investigadores suspeitam que eles não estejam mais em Florianópolis.
Escutas telefônicas, monitoramentos pessoais e com filmagens constam no inquérito policial. Segundo a polícia, ficou demonstrado a atuação da quadrilha com a venda de entorpecentes e o faturamento obtido ao longo dos meses com a atividade ilícita.
Além da associação criminosa, o cerco aos traficantes se deu em razão de ameaças de morte sofridas por policiais civis e militares, nos últimos anos.
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