Político israelense também foi sentenciado sob alegações de fraude e abuso de confiança com circunstâncias agravantes e terá de pagar multa de US$ 25 mil.
O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert (2006-2009) foi condenado nesta segunda-feira (25/05) a oito meses de prisão e o pagamento de uma multa de US$ 25 mil em um novo caso de corrupção envolvendo seu nome.
EFE
Olmert já havia sido julgado anteriormente por corrupção durante o período em que foi prefeito de Jerusalém
O veredicto refere-se a uma situação que aconteceu de 2003 a 2005, quando Olmert era ministro da Indústria e Comércio. À época, ele teria recebido envelopes com pelo menos US$ 600 mil do empresário norte-americano Morris Talansky em troca de favores em negócios em Israel.
Segundo o jornal local Haaretz, o tribunal de distrito de Jerusalém condenou o político de 69 anos por fraude e abuso de confiança com circunstâncias agravantes. Em resposta, os advogados do réu anunciaram que vão recorrer ao Supremo Tribunal, por considerar a sentença “excessivamente severa”.
Para o tribunal de Jerusalém, "a conduta de Ehud Olmert merece uma pena de prisão firme. Um homem público, um ministro que recebe dinheiro líquido em dólares, o guarda em uma caixa secreta e o utiliza com fins pessoais está cometendo um delito que atenta contra a confiança da população no serviço público", de acordo com a AFP.
"Não ignoro minha condenação ou a tomo superficialmente. No entanto, acho que o tribunal deve considerar minha contribuição ao Estado de Israel, a sua segurança e sua situação social e econômica. Espero que os erros identificados em minha conduta se equilibrem com minha devoção ao bem-estar do Estado e de sua gente", declarou Olmert, citado pela Agência Efe, durante o julgamento.
Esta é a segunda condenação a que o ex-premiê é submetido. No ano passado, ele foi sentenciado a seis anos de prisão em outro caso de corrupção, datado do período em que foi prefeito de Jerusalém (1993-2003).
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