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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Na mistureba Estado-ICAR só a segunda ganha, é claro

Vejam só a maracutaia: o estado seleciona e paga os capelães, embora seja teoricamente laico, para prestar assistência religiosa, apesar dos dizeres do art. 19 da Constituição Federal.
O capelão, que é funcionário do Estado, arrecada dízimos, que vão para a Igreja. 
Ou seja, a Igreja só tem lucro, em cima do servidor público.
É mole, ou quer mais ?

-=-=-=-

Capelão da PM de SP é preso por ter embolsado R$ 2 mi do dízimo



PM pediu à Igreja Católica 
que o capelão Osvaldo Palópito 
seja excomungado


A PM (Polícia Militar) de São Paulo prendeu o seu capelão católico e tenente-coronel Osvaldo Palópito (foto) sob a acusação de ele ao longo dos anos ter ficado com o total de R$ 2 milhões do dízimo dos fiéis. Palópito foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes.

O capelão se transferiu para a reserva em janeiro de 2015, quando respondia pela Paróquia de Santo Expedito, na Luz, no centro de São Paulo, onde funcionava a Capelania Militar.

O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, informou que Palópito está sendo acusado de abandono de serviço e de improbidade administrativa, além de prevaricação e peculato.

”O dinheiro que ele subtraía era da igreja, era o dinheiro dos fieis, era o dízimo", disse Moraes.

Quem pediu a prisão do capelão à Justiça Militar foi o corregedor da PM coronel Levi Anastácio Félix, que em 2014 abriu inquérito para apurar o caso. A Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário do suspeito.


A PM vai expulsar Palópito da corporação e pedir à Igreja Católica que o excomungue. A aposentadoria dele vai ser cassada. 

A estimativa da quantia desviada pelo capelão é do jornal “O Estado de S.Paulo”, mas pode superar a esse valor. 

O caso fez com que o secretário Moraes e o comandante da PM Ricardo Gambaroni extinguissem no começo do ano o cargo de capelão da Polícia Militar.

O secretário explicou que o cargo se tornou desnecessário em consequência da pluralidade religiosa.

Com informação do “Estado de S.Paulo” e de outras fontes e foto de divulgação.



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