Por Diogo Martins, Manuel Jorge Bento
As polémicas em torno do padre Albino Reis, da paróquia de Canelas, em Vila Nova de Gaia, continuam. Desta vez, uma família não autorizou que o pároco realizasse a missa fúnebre de um familiar. Exigiram um outro padre e, caso não fosse possível, não fariam qualquer cerimónia. Acabou por não haver missa. Os familiares reuniram-se apenas no interior da igreja para rezar e prestar um último adeus antes do enterro. Por volta das 16h00 de ontem, cerca de 500 pessoas reuniram--se em Canelas, no adro da igreja São João Baptista. David São Martinho, juntamente com o apoio dos oito irmãos, tinha exigido à paróquia, dias antes, que arranjasse outro padre para presidir a cerimónia fúnebre do pai. "Falei com o responsável para que o padre Albino Reis fosse substituído, tal como tem acontecido em várias missas. Disse que não tinha preferência, apenas não o queríamos a ele", contou. Inicialmente, o padre Albino recusou. No entanto, acabou por delegar as suas funções a um outro padre, que habitualmente o substitui nas missas em Canelas. Apenas impôs uma condição, a de não existir coro durante a missa. "Aceitamos o padre Manuel para o substituir, mas não aceitamos a ausência de coro. O meu pai não merece um serviço incompleto", acrescentou David. A missa acabou por não se realizar. As centenas de familiares e amigos reuniram-se no interior da igreja para rezar, sozinhos, antes do enterro.
O padre Albino Reis está na paróquia de Canelas desde novembro de 2014, isto depois de o antigo padre, Roberto de Sousa, ter recusado colocar uma estátua em homenagem a um outro padre no adro da igreja. Os moradores revoltaram-se com a saída do padre Roberto e, desde então, têm protestado.
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