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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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terça-feira, 3 de março de 2020

Em tempos de pandemia, lições muito oportunas


Mesmo nos tempos bíblicos, os judeus já recomendavam o isolamento, a quarentena, a desinfecção de roupas e instrumentos e a fumigação das casas, o que é reforçado pelo Talmud. O Talmud adverte o povo para evitar aglomerações e ruelas estreitas em casos de epidemias (Baba kama). As moscas deviam ser evitadas por serem transmissoras de doenças (Quetubot). Proíbe cavar poços de água perto de cemitérios e pântanos (Tosefta Baba Batra). A água mantida em recipientes não cobertos devia ser jogada fora, era imprópria para o consumo, e a água suspeita de contaminação devia ser fervida antes de ser usada (Abodá Zará). Era proibido viver em cidade sem médicos e sem banhos públicos. Não era permitido usar a mesma roupa na cozinha e nos outros Cômodos da casa. os alimentos deviam ser frescos e servidos em pratos limpos e a carne devia ser cozida suficientemente para destruir os parasitas (Sanhedrim). O ar puro e a luz do sol eram grandes fatores de saúde (Quetubot). O beijo na boca devia ser evitado porque podia transmitir doenças. Ao comer, o indivíduo deveria limitar a ingestão de alimentos a ⅓ da capacidade do estômago; a ingestão de líquidos a outro terço, e deixar o último terço vazio. Também duas refeições diárias eram suficientes. - JAYME LANDMANN - Judaísmo e Medicina - Imago Editora/RJ/1993, p. 33.

Imagino que tais preceitos tenham resultado de experiência acumulada por diversos povos juntos aos quais os judeus viveram e ainda vivem junto com experiências próprias, obviamente.

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom o conteudo.