O ICMBIO, extrapolando sua jurisdição, legalmente delimitada (cuidar das unidades de conservação) tem atuado, com certo atrevimento, fora das áreas que foi incumbido de proteger (como a ESEC Carijós), estendendo tentáculos em muitos sentidos, em prejuízo de pessoas físicas e de pequenos empresários, que são autuados de maneira impiedosa.
Olhando o empreendimento que está sendo levantando ao lado do Rio da Palha (pertinho do viaduto que leva ao Ingleses, partindo da SC-401) fico em dúvidas se a autarquia referida (ou sua irmã gêmea IBAMA), está atenta à distância entre o leito daquele curso d'água e a área onde os empreendedores estão intervindo, já que aquele rio, dito erroneamente Papaquara, integra o sistema que alimenta o manguezal de Canasvieiras/Ratones.
Dizem que Luciano Hang, da Havan, é um dos mentores e sócios daquele empreendimento e, como declarado apoiador de Bolsonaro, pode estar protegido, por ordem do presidente e do Ministro Salles, este último francamente contrário à defesa do meio ambiente, caso em que o MPF deveria ser alertado para eventual ilegalidade.
Seria muito republicano que os órgãos ambientais viessem a público prestar os indispensáveis esclarecimentos.
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