Um homem foi morto a tiros por policial em Louisville. Em Nova York, protesto invadiu loja de departamentos Macy's, que já foi condenada por racismo. Irmão de George Floyd manifestou apoiou a atos e pediu paz
Manifestantes ocupam ruas de Nova York em protesto pelo assassinato de George Floyd (Reprodução/Twitter)
Após o jogo de cena de Donald Trump, que mandou a polícia reprimir violentamente pessoas que protestavam em frente à Casa Branca para dizer, com uma Bíblia na mão em frente à igreja de St. John, que estava colocando “um fim aos tumultos e à falta de lei”, manifestantes voltaram às ruas em diversas cidades dos Estados Unidos na sétima noite de protestos após o assassinato de George Floyd, que foi asfixiado por um policial branco em Minneapolis, estado de Minesota.
Apesar da maioria das manifestações serem pacíficas pelo país, muitas pessoas promoveram saques em lojas de grifes em Washington e Nova York, onde centenas de pessoas entraram na loja de departamento Macy’s, em Manhattan, um símbolo do capitalismo estadunidense.
Em 2014, a Macy’s foi condenada a pagar 650 mil dólares em processo em que foi acusada de racismo por discriminar clientes negros.
Após Trump dizer que estava mobilizando “todos os recursos federais disponíveis, civis e militares, para deter os distúrbios e os saques”, um helicóptero militar Balckhawk, usado em ações militares dos EUA principalmente no Oriente Médio, fez vôos rasantes para intimidar manifestantes na capital do país.
Toque de recolher
O toque de recolher, emitido em 25 cidades onde ocorreram os atos nas noites anteriores, não foi obedecido pelos manifestantes – Nova York é um exemplo disso.
Em Louisville, no estado do Kentucky, um homem foi morto a tiros após a polícia abrir fogo contra manifestantes que estavam em um estacionamento, segundo a rede CBS.
Em muitos locais, no entanto, a polícia aderiu às manifestações e desobedeceu às ordens de repressão aos atos.
Asfixiamento
Nesta segunda-feira, dois novos laudos de autópsias declararam que a morte de Floyd foi homicídio por asfixia, causada pela pressão do joelho do policial Derek Chauvin sobre seu pescoço.
Ambas conflitam com a autópsia inicial, apresentada pela cidade de Minneapolis, que dizia que não havia “nenhum achado físico que suporte o diagnóstico de asfixia traumática ou estrangulamento”.
Chauvin foi detido e acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) e assassinato em terceiro grau (quando é considerado que o responsável pela morte atuou de forma irresponsável ou imprudente).
Também nesta segunda-feira, o irmão de George Floyd, Terence, pediu paz durante uma homenagem ao irmão. “Não parem de protestar, mas levantem um símbolo da paz”, disse, durante um ato no local onde a detenção aconteceu
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