Religiosos foram orientados pela Igreja a não denunciarem o estuprador
O judiciário do condado de McHenry, em Illinois, Estados Unidos, condenou dois anciãos (equivalentes pastores) das Testemunhas de Jeová por acobertarem 'consciente e voluntariamente' um integrante de sua congregação que estuprou uma criança por 12 anos, começando quando ela tinha 6.
O juiz Mark Gerhardt considerou que os anciãos Michael Penkava, 72, e Colin Scott, 88, são culpados por não informarem à polícia em 2006 que Arturo Hernandez-Pedraza, 44, estava violentando a criança.
Pela legislação do Estado de Illinois, quem souber de agressão sexual a jovens tem a obrigação de comunicar às autoridades, o que os anciãos não fizeram para não colocar as Testemunhas de Jeová no noticiário.
A pena para os dois será divulgada nas próximas semanas.
Hernandez-Pedraza foi condenado em 2019 a 50 anos de prisão por abusar da referida crianças e outras quatro, pelo menos.
A defesa dos anciões argumenta que eles não tinham obrigação de relatar o abuso, assim como os padres não podem tornar público as confissões dos fiéis.
Apurou-se que os dois líderes espirituais receberam orientação da sede mundial das Testemunhas de Jeová para não levar o caso às autoridades.
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