Relendo ROBERT AVÉ-LALLEMANT ("Viagens pelas Províncias de Santa Catarina, Paraná e São Paulo" - 1858) deparei-me com o trecho que segue transcrito:
Uma multidão de barcas ligeiras corria para o golfo fechado onde se estende o aprazível Tijuquinhas, ponto de nossa dormida; contamos exatamente 36 barcas ocupadas com a pesca da lagosta. Chegavam ainda outros para roubarem ao pacífico Talassa os seus crustáceos.
Pois é: a pesca intensiva e predatória, fez com que a espécie sumisse da nossa região. Quem consegue capturar uma só lagosta na baía Norte hoje em dia?
Isso deveria servir para a reflexão dos pescadores, em relação a outras espécies, que presumem inesgotáveis.
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