Quando vejo alguém (político de direita ou de esquerda) a paparicar liderança religiosa, com objetivo visivelmente eleitoreiro, sinto engulhos.
Paparicar padres, pastores, bispos, cardeais, papa ou qualquer outro ministro religioso - cuja atividade preponderante e explorar a ingenuidade e credulidade de gente fraca das ideias e pobre de espírito - é procedimento repugnante.
Significa o mesmo que homenagear estelionatários, gente que vive de expedientes reprováveis, de fraude, de simulação e até de coação, ameaçando os crentes com "castigo divino" e "inferno", por exemplo, se não se mostrarem submissos e colaborativo$, em relação a uma suposta divindade, ou, mais propriamente falando, aos intere$$es e caprichos dos que se proclamam prepostos de deus.
Todo pregador, seja qual for o culto que professe, é um abusador da consciência e da ingenuidade públicas. Não passa de um enganador, um embusteiro, um falsário, um abutre, em busca contínua de carniça, lambuzando-se na podridão, na indecência da exploração das crenças alheias e, portanto, todo politico que os prestigie a eles iguala-se, até porque não os favorece (em troca de votos) com dinheiro próprio, mas sim com recursos públicos.
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