Quem imagina que só no RS se fazia uso das embarcações com "casco" de couro bovino para atravessar rios, está redondamente enganado.
Relendo ROBERT AVÉ-LALLEMANT ("Viagens pelas Províncias de Santa Catarina, Paraná e São Paulo" - 1858) deparei-me com o trecho que segue transcrito:
A canoa está pronta na margem, mas que canoa! Lêem-se com agrado histórias americanas de canoas feitas de troncos escavados, nas quais pacificamente se desce o rio; mas não s fala num couro de boi seco, em que a gente se sente como um jovem deus fluvial, e que, atrelado a um negro ou a um índio, e puxado para a outra margem.
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