A prisão pode trazer dividendos ruins não só políticos, como criminais a Jair Bolsonaro
22 de junho de 2022, 09:22 h Atualizado em 22 de junho de 2022, 09:22
Milton Ribeiro e Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)
Por Guilherme Amado, no Metrópoles - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal há pouco, na manhã desta quarta-feira (22/6), na operação “Acesso Pago”, que investiga os esquemas de corrupção no MEC.
A prisão pode trazer dividendos ruins não só políticos, como criminais a Jair Bolsonaro.
Em abril deste ano, em depoimento à PF, Ribeiro disse que apenas obedecia ordens do presidente.
Aos agentes, o ex-ministro informou que Bolsonaro, de fato, pedia que o Ministério repassasse as verbas para os municípios indicados pelos pastores Gilmar Silva e Arilton Moura, os mesmos que aparecem no centro do escândalo e que também foram presos hoje.
Ribeiro foi exonerado em março após muita pressão do Centrão, que alegava que a permanência do ministro após as revelações seria prejudicial ao governo Bolsonaro.
O presidente, contudo, resistiu à ideia pelo tempo que pôde. Bolsonaro acreditava que o episódio poderia até “fortalecer” Ribeiro, porque o caso demonstraria, na visão dele, que o ministro se preocupava com municípios pobres e atendia devidamente a base bolsonarista evangélica.
Fonte: Brasil 247
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