Depósito em dez dias evita cadeia
Sacerdote tem de pagar 3500 euros. Aplicação de caução é inédita neste tipo de crime.
- 21 de Dezembro 2013, 15h57
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O padre da Golegã António Júlio Santos tem dez dias a contar do primeiro interrogatório judicial - que decorreu na quarta-feira - para entregar os 3500 euros de caução a que ficou sujeito. Caso não o faça dentro desse prazo o sacerdote, de 46 anos, pode ser forçado a recolher à cadeia. António Júlio Santos, de 46 anos, está em liberdade, mas não pode contactar crianças, nem frequentar os concelhos da Golegã e de Torres Novas. Teve também que entregar o passaporte.
A aplicação de uma caução num processo em que estão em causa crimes sexuais é inédita em Portugal. Na maioria dos casos, as cauções são aplicadas a arguidos que estão indiciados por crimes económicos. Têm por objetivo evitar uma possível fuga do País, ou precaver o ressarcimento de verbas desviadas - por exemplo nos casos de fraude ao Estado.
Tal como o CM noticiou ontem, a Polícia Judiciária de Leiria já identificou mais vítimas do padre, para além das duas meninas, de 12 anos, que levaram à sua detenção. A PJ aguarda apenas a formalização das queixas por parte dos familiares para proceder aos interrogatórios destas crianças e indiciar o sacerdote também por causa destes crimes.
Fonte: CORREIO DA MANHÃ
A aplicação de uma caução num processo em que estão em causa crimes sexuais é inédita em Portugal. Na maioria dos casos, as cauções são aplicadas a arguidos que estão indiciados por crimes económicos. Têm por objetivo evitar uma possível fuga do País, ou precaver o ressarcimento de verbas desviadas - por exemplo nos casos de fraude ao Estado.
Tal como o CM noticiou ontem, a Polícia Judiciária de Leiria já identificou mais vítimas do padre, para além das duas meninas, de 12 anos, que levaram à sua detenção. A PJ aguarda apenas a formalização das queixas por parte dos familiares para proceder aos interrogatórios destas crianças e indiciar o sacerdote também por causa destes crimes.
Fonte: CORREIO DA MANHÃ
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