Manifestantes querem elevar o atual salário mínimo federal de US$ 7,25 para US$ 15 por hora. Muitos dos trabalhadores que protestavam são empregados de empresas de fast-food terceirizadas em edifícios federais
05/12/2013 | 16:41 | EFE
Cerca de mil funcionários de redes de fast-food saíram às ruas de Washington, como parte de uma mobilização nos Estados Unidos, para exigir um "salário digno" e criticar a crescente desigualdade econômica.
Com cartazes de "Não podemos sobreviver com US$ 7,25", cem deles, contratados pelo McDonald's, se manifestaram na frente do Museu do Ar e Espaço da capital americana .
"O que nos pagam não é justo, não temos férias, nem seguro médico", disse à Agência Efe Gonzalo Morales, empregado de origem mexicana, que trabalha há três anos no McDonald's que serve hambúrgueres aos visitantes do museu.
"Tenho três trabalhos e o que ganho não dá para manter a família", lamentou Morales, de 53 anos.
Junto com Morales, participaram do protesto outros empregados da rede de fast-food e vários legisladores, que pediram ao presidente americano, Barack Obama, que atue e pressione o Congresso.
"Sabemos que o presidente Obama tem o coração de nosso lado, mas necessitamos que sua assinatura também esteja de nosso lado", disse Keith Ellison, representante democrata por Minnesota.
Muitos dos trabalhadores que protestavam nesta quinta-feira são empregados de empresas de fast-food terceirizadas em edifícios federais, motivo pelo qual exigiam que o presidente que assine uma ordem executiva na qual se garanta um salário digno.
As manifestações são parte de uma mobilização nacional em uma centena de cidades dos Estados Unidos com a mesma reivindicação: elevar o atual salário mínimo federal de US$ 7,25 para US$ 15 por hora.
Organizações como a "Fast Food Forward", coordenadora do evento, alertaram que enquanto as empresas gozam cada vez de maiores benefícios, os empregados devem recorrer à assistência pública para poder chegar ao final de mês e sustentar suas famílias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário