Segundo a Justiça, ela contratou, com a ajuda do pai, dois homens para praticar o crime depois que o noivo rompeu o relacionamento três dias antes do casamento
Myriam foi condenada em 2009, mas somente em 2013 esgotaram-se os recursos e a acusada foi considerada foragida
Foto: Facebook / Reprodução
A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34 anos, foi presa na noite de terça-feira, em Pirassununga, no interior paulista, após ser condenada por mandar cortar o pênis de seu ex-noivo. O crime ocorreu em 2002 em Juiz de Fora (MG), e Myriam foi considerada culpada em 2009, mas somente em 2013 esgotaram-se os recursos e a acusada foi considerada foragida.
A mulher foi condenada a seis anos em regime inicial semi-aberto. Segundo a Justiça, ela contratou, com a ajuda do pai, dois homens para praticar o crime depois que o noivo rompeu o relacionamento três dias antes do casamento.
De acordo com a denúncia, a dupla abordou a vítima e seu irmão em casa e os rendeu. Os dois foram obrigados a cheirar éter e desmaiaram. Um dos suspeitos, munido de um instrumento de corte de alta precisão, seccionou parte do pênis da vítima, levando consigo o pedaço cortado.
“Frise-se que o ofendido não desmaiou no momento em que seu pênis era seccionado, ele a tudo assistiu, apenas seu irmão é que desmaiou totalmente”, destacou o juiz que analisou o caso. Segundo ele, laudos comprovaram a “perda da função reprodutora e deformidade permanente devido à perda parcial do pênis”.
Ainda conforme a denúncia, “no momento em que realizava o 'serviço', o acusado dizia que o 'chefe é brabo, o chefe é doidão', numa clara alusão a Walter Ferreira de Castro, pai de Myriam”.
O pai da médica também foi condenado a seis anos de prisão. Myriam foi encaminhada para uma penitenciária feminina de Belo Horizonte (MG).
Fonte: TERRA
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