O stress não faz bem a ninguém, mas as mulheres são mais vulneráveis a desenvolver isquemia cardíaca provocada pelo stress que os homens
Cátia Leitão
Um estudo publicado na semana passada no Artetiosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology revela que os homens e as mulheres possuem mecanismos diferentes de reação para com a isquemia miocardíaca induzida pelo stress.
Isquemia do miocárdio é um transtorno da função cardíaca que é causado pelo fluxo sanguíneo insuficiente no tecido muscular do coração e ocorre quando existe um bloqueio parcial ou total de uma das artérias que leva o sangue para o coração. Os sintomas deste problema cardíaco passam por dores do peito, pescoço ou maxilar, falta de ar, náuseas e vómitos. A isquemia miocardíaca pode provocar arritmias, ataques cardíacos e até levar à morte do paciente.
O estudo analisou 678 pacientes com menos de 63 anos e com doença cardíaca que foram submetidos a uma cintigrafia - exame de diagnóstico por imagem feito pela medicina nuclear - antes e durante um discurso público. Enquanto o discurso decorria os investigadores mediram a pressão sanguínea e a frequência cardíaca dos participantes ao mesmo tempo que registavam imagens do coração.
Os resultados revelam que as mulheres com doença cardíaca e sob stress sofrem uma redução na distribuição de sangue para o coração devido à contração de pequenos vasos sanguíneos. Ou seja, as mulheres com problemas cardíacos registam um fornecimento de sangue mais baixo quanto expostas ao stress que os homens, o que as torna mais vulneráveis a episódios cardiovasculares e até morte prematura.
Viola Vaccarino, autora do estudo, explicou à American Heart Association News que "em vez de dilatar e aumentar o fluxo sanguíneo para o coração durante uma situação de stress, nas mulheres, os minúsculos vasos sanguíneos são contraídos, levando a áreas de fluxo sanguíneo reduzido". Viola acrescenta que "esta pesquisa é muito importante porque estudos anteriores mostraram que uma redução no fornecimento de sangue para o coração (isquemia) durante situações de stress duplica o risco de ataque cardíaco ou morte por doença cardíaca. As mulheres com doenças cardíacas precisam de saber que podem estar mais vulneráveis aos efeitos do stress e pensar em maneiras de proteger os seus corações, como técnicas de relaxamento e exercício físico". Os investigadores aconselham os doentes cardíacos a evitar o stress.
Cátia Leitão
Um estudo publicado na semana passada no Artetiosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology revela que os homens e as mulheres possuem mecanismos diferentes de reação para com a isquemia miocardíaca induzida pelo stress.
Isquemia do miocárdio é um transtorno da função cardíaca que é causado pelo fluxo sanguíneo insuficiente no tecido muscular do coração e ocorre quando existe um bloqueio parcial ou total de uma das artérias que leva o sangue para o coração. Os sintomas deste problema cardíaco passam por dores do peito, pescoço ou maxilar, falta de ar, náuseas e vómitos. A isquemia miocardíaca pode provocar arritmias, ataques cardíacos e até levar à morte do paciente.
O estudo analisou 678 pacientes com menos de 63 anos e com doença cardíaca que foram submetidos a uma cintigrafia - exame de diagnóstico por imagem feito pela medicina nuclear - antes e durante um discurso público. Enquanto o discurso decorria os investigadores mediram a pressão sanguínea e a frequência cardíaca dos participantes ao mesmo tempo que registavam imagens do coração.
Os resultados revelam que as mulheres com doença cardíaca e sob stress sofrem uma redução na distribuição de sangue para o coração devido à contração de pequenos vasos sanguíneos. Ou seja, as mulheres com problemas cardíacos registam um fornecimento de sangue mais baixo quanto expostas ao stress que os homens, o que as torna mais vulneráveis a episódios cardiovasculares e até morte prematura.
Viola Vaccarino, autora do estudo, explicou à American Heart Association News que "em vez de dilatar e aumentar o fluxo sanguíneo para o coração durante uma situação de stress, nas mulheres, os minúsculos vasos sanguíneos são contraídos, levando a áreas de fluxo sanguíneo reduzido". Viola acrescenta que "esta pesquisa é muito importante porque estudos anteriores mostraram que uma redução no fornecimento de sangue para o coração (isquemia) durante situações de stress duplica o risco de ataque cardíaco ou morte por doença cardíaca. As mulheres com doenças cardíacas precisam de saber que podem estar mais vulneráveis aos efeitos do stress e pensar em maneiras de proteger os seus corações, como técnicas de relaxamento e exercício físico". Os investigadores aconselham os doentes cardíacos a evitar o stress.
Fonte: VISÃO PT
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