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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Estão prontos para ouvir pianista que quebra estereótipos?


Lola Astanova, pianista uzbeque

© Foto: Lola Astanova



Lola Astanova, ambiciosa pianista do Uzbequistão, gosta de combinar música clássica com roupa provocante e luxuosa. Em entrevista à Sputnik Mundo, ela contou sobre sua atividade musical, vida nos EUA, futuro da música clássica, fãs, vida pessoal e planos profissionais.


Sua mãe muito cedo viu talento na filha, levando-a ao estúdio de Tamara Popovich, onde Lola deu início às aulas de piano mesmo sendo pequena demais para alcançar os pedais do instrumento.

© Foto: Lola Astanova
Lola Astanova, pianista uzbeque

Lola teve a oportunidade de trabalhar com dois gênios musicais — Mark Rusak, professor de harmonia, e Lev Naumov, "seu padrinho da escola russa de piano".

No início de 2000, a pianista se mudou para os EUA por razões profissionais. Ela crê que nos EUA haja muitas oportunidades para pessoas que queiram seguir carreira musical, "basta se esforçar".

Para muitos, música clássica é associada a roupas reservadas. Mas Lola não segue estereótipos. Liszt e Chopin eram as estrelas de rock de sua época, amantes da liberdade e da paixão, acrescenta Lola. Por isso, seria estranho limitar seu trabalho a algo "triste e com cheiro de naftalina".

Lola acredita que muitos possuam ilusões errôneas quanto à música clássica, chegando a considerá-la como "museu". Lola Astanova gosta da arte viva, mas não quer quebrar estereótipos, somente quer inspirar as pessoas. Os vestidos que escolhe para os concertos são parte do show.

Ao responder à pergunta sobre o futuro da música clássica, Lola disse ser preciso em primeiro lugar definir o que é a música clássica em si. Se levá-la como somente aperto de teclas, não vai existir no futuro. Mas se tratar a música clássica como fonte de inspiração e crescimento profissional, ela terá um futuro brilhante.

© Foto: Lola Astanova
Lola Astanova, pianista uzbeque

Lola tem fãs por todo o mundo. Além de espectadores nos EUA, Canadá, Europa e Rússia, ela é popular na Turquia, Irã, China, Coreia do Sul, Singapura, México, Brasil e Argentina. Segundo a pianista, sua plateia vasta comprova que a música é um idioma universal que une todos. Além disso, Lola confessa que metade de seus seguidores nas redes sociais corresponda a mulheres.

Contudo, Lola preferiu não falar sobre sua vida pessoal, destacando que nos dias de hoje as pessoas são abertas umas para as outras graças às redes sociais.

Seu último prêmio foi nada mais nada menos do que um EMMY, que recebeu filme "Rhapsody in Blue" com sua interpretação. Mas, esta pianista não se contenta com pouco; está cheia de planos para o futuro.

Em primeiro lugar, entrará em cartaz o filme "Viagem ao teatro do silêncio" sobre o seu concerto único com Andrea Bocelli. Em segundo, junto com Stjepan Hauser, violoncelista croata do grupo 2Cellos, Lola Astanova está preparando programa e gravações para mais uma vez quebrar estereótipos sobre a música clássica. Além de todas essas novidades, suas composições originais, que estão guardadas a sete chaves, serão apresentadas ao mundo em breve.

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