O hábito de ficar horas a fio a assistir uma "série" violenta, com cenas abundantes de loucura, descontrole, abusos de autoridade e, é claro, muito - mas muito mesmo -, sangue, está a se tornar comum e não sei no que isso irá resultar.
Mas vejo que isso implica numa espécie de uma espécie de culto à lesão corporal grave e, sobretudo, à morte, como política de estado.
"Heróis" policiais, que não se limitam a combater criminosos e a viabilizar a aplicação das leis penais, abundam nas tais séries, tornando "simpáticos" e palatáveis, ao público alvo, os excessos dos que detêm o poder, por delegação, e portam armas, cada vez mais espetaculares e destruidoras.
A indústria de armas devem estar investindo somas inimagináveis na produção de filmes tão absurdos e que tendem a levar à banalização evidente da supressão de pessoas que cometam qualquer delito, assim considerado um ato que atente contra o estado e a sociedade, mas, sobretudo, contra os poderosos.
A agravante é que você escolhe como quer se tornar um simpatizante do modo violento de vida dos ianques e se leva sua família de roldão, passando todos a integrar a massa de neurótricos e ávidos por armas brancas (degolas e perfurações abundam em tais séries, também) e de fogo, ou de outros instrumentos de tortura e morte.
Essa liberdade de assistir tais séries precisa ser relativizada, com urgência, sob pena de nos tornarmos a espécie mais violenta e desumana que habita a face da terra.
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