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quinta-feira, 19 de março de 2020

O quinino, a água tônica, a malária e o coronavirus



Do que é feita a água tônica?


Por Artur Louback
 4 jul 2018, 20h11 - Publicado em 18 abr 2011, 18h24

Água com gás, açúcar e hidrocloreto de quinino, um sal. 
Sal? Isso mesmo, o que diferencia a água tônica dos outros refrigerantes é justamente o sal, que dá aquele gostinho amargo característico da tônica. 
O quinino, que compõe o sal usado na bebida, é uma das substâncias ministradas no tratamento da malária, o que leva muita gente a acreditar que a tônica pode ser ingerida como remédio. 
Mas isso é um tremendo engano, porque, além de a quantidade de quinino na tônica ser pequena demais para ter propriedades farmacológicas – o refrigerante tem 5 miligramas por litro, enquanto no tratamento da malária usa-se 1,5 grama por dia -, o quinino do remédio apresenta-se em uma composição diferente – em sulfato ou cloridrato, enquanto na tônica é hidrocloreto. Por isso, não existem restrições para o consumo da bebida nem mesmo por gestantes – o sulfato de quinino tem propriedades abortivas. Mas nem sempre foi assim. De fato, a tônica surgiu como um remédio e, justamente pela propriedade revigorante da mistura de água com quinino, ela recebeu esse nome. A mistura surgiu na Índia e tornou-se popular graças aos ingleses que viviam por lá – a Índia era colônia inglesa – e levaram a fórmula para as fábricas de refrigerantes da sua terra natal. A bebida foi patenteada em Londres, em 1858.
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/do-que-e-feita-a-agua-tonica/ 


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Logo, se a água tônica não funciona contra a malária, é provável que não funcione contra o corona. Mas, e o remédio contra malária com aqueles 1,5gr, será que funciona contra o corona?  

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