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segunda-feira, 8 de junho de 2020

A IGREJA SEMPRE EM CIMA DO MURO, com uma perna pendente de cada lado - Essa "merda de governo", que agora até OLAVO repudia, recebe algum apoio da Prostituta de Roma?

A CNBB e afins, dizem que não, mas sempre fizeram jogo duplo, de modo que a negativa não merece crédito.

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Olavo ataca Bolsonaro: “Continue covarde e derrubo essa merda de governo”
Em vídeo divulgado neste domingo (7), o escritor não poupou críticas ao presidente. “Não quero sua amizade”
Igor Carvalho
Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 07 de Junho de 2020 às 13:27

Olavo de Carvalho afirmou que Bolsonaro é "inativo" e "covarde" - Foto: Reprodução/Youtube


Um dos principais influenciadores da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o escritor Olavo de Carvalho deu sinais, em vídeo publicado em seu canal no Youtube, na madrugada deste domingo (7), que rompeu com o ex-militar. 

“Milícia, gabinete do ódio, existe há muito tempo, foi inventado contra mim. Não contra o Bolsonaro. E o que ele fez pra me defender? Bosta nenhuma. Chega lá e me dá uma condecoraçãozinha. Enfia a condecoração no *. Se você não é capaz de me defender contra essa gente toda eu não quero a sua amizade. Porque eu fui seu amigo, mas você nunca foi meu amigo. Você foi tão meu amigo quanto a Peppa [forma pejorativa como bolsonaristas se referem à deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)]. Você só tira proveito e devolve o que?”, perguntou Carvalho.

O tom crítico e ameaçador seguiu e o escritor chegou a dizer que poderia colocar um fim no governo de Bolsonaro.

“Ao invés do presidente dizer que é meu amigo, não é meu amigo não, você simplesmente se aproveitou. Ao invés de me dar uma condecoração, enfia a condecoração no *. Ta certo? Não quero mais saber. Outra coisa, você não está agindo contra os bandidos, você vê o crime, eles cometem os crimes, você presencia em flagrante e não faz nada contra eles. Isso chama-se prevaricação. Quer levar um processo de prevaricação da minha parte? Esse pessoal não consegue derrubar o seu governo? Eu derrubo. Continue inativo, continue covarde, eu derrubo essa merda desse seu governo.”

Em outro momento, Olavo afirmou que já “na época do Orkut” havia cem mil páginas contra ele. “O anti-olavismo é um fenômeno inédito no mundo. Nunca houve um massacre jornalístico e judiciário desse tamanho contra uma pessoa. Nem contra líderes revolucionários nem contra narcotraficantes”, lamentou o escritor.

Edição: Leandro Melito - Brasil de Fato.

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"A Igreja Católica não faz barganhas", diz CNBB após encontro de emissoras com Bolsonaro
Organização afirmou ter recebido com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de TVs e rádios em troca de verbas e solução de problemas
07/06/2020 - 14h38minAtualizada em 07/06/2020 - 14h43min


GAÚCHAZH

Organizações católicas emitiram uma nota de esclarecimento, na noite de sábado (6), a respeito de uma reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a Signis Brasil e a Rede Católica de Rádio (RCR), associações de caráter nacional que reúnem as TVs e rádios de inspiração católica do Brasil, informam que “não organizaram e não tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares”. As organizações informam também que “nem ao menos foram informadas sobre tal encontro”.

A reportagem disse que a queda de popularidade de Bolsonaro teria atraído propostas de alianças em troca de recursos públicos, sendo uma delas vindo de “padres e leigos conservadores que controlam boa parte do sistema de emissoras católicas de rádio e TV”.

O documento da CNBB, da RCR e da Signis Brasil esclarece que “as emissoras intituladas ‘de inspiração católica’ possuem naturezas diferentes”, e que elas “seguem seus próprios estatutos e princípios editoriais”. Sobre a reunião, as organizações que assinam a nota, afirmam ter recebido com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. “A Igreja Católica não faz barganhas. Ela estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais”, diz o texto.

Confira a nota de esclarecimento na íntegra:

Sobre a reportagem “Por verbas, TVs católicas oferecem a Bolsonaro apoio ao governo”, com a manchete na primeira página “Ala da Igreja Católica oferece a Bolsonaro apoio em troca de verba”, do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO em 06.06.20, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (RCR), associações que reúnem as TVs de inspiração católica e as rádios católicas no Brasil, esclarecem que não organizaram e não tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares, e nem ao menos foram informadas sobre tal encontro.

Informamos que as emissoras intituladas “de inspiração católica” possuem naturezas diferentes. Algumas são geridas por associações e organizações religiosas, outra por grupo empresarial particular, enquanto outras estão juridicamente vinculadas a dioceses no Brasil. Elas seguem seus próprios estatutos e princípios editoriais. Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. 

Recebemos com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. A Igreja Católica não faz barganhas. Ela estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais.

Não aprovamos iniciativas como essa, que dificultam a unidade necessária à Igreja, no cumprimento de sua missão evangelizadora, “que é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Papa Francisco, EG, 176), considerando todas as dimensões da vida humana e da Casa Comum. É urgente, sim, nestes tempos difíceis em que vivemos, agravados seriamente pela pandemia do novo coronavírus, que já retirou a vida de dezenas de milhares de pessoas e ainda tirará muito mais, que trabalhemos verdadeiramente em comunhão, sempre abertos ao diálogo.

Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação CNBB
RCR - Rede Católica de Rádio
SIGNIS Brasil

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2020/06/a-igreja-catolica-nao-faz-barganhas-diz-cnbb-apos-encontro-de-emissoras-com-bolsonaro-ckb5ba195000v015nuukqmkz0.html

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