O clima de confronto, permeado por vontade de matar o adversário político, que costuma permear as manifestações públicas, onde encontram-se, por exemplo, fascistas (ou nazistas) e antifascistas, com a polícia a interferir para piorar as coisas, foi descrito de forma simplificada e muito objetiva pela escritora KATHERINE ANNE PORTER, na obra A nau dos insensatos:
(...) sentia-se um cheiro de violência no próprio ar, simultaneamente dementado e estupidificado. Corria-se o risco de ser assassinado por causa de um simples gesto ou palavra, e seria terminar a vida de maneira bem tola.
Os que incentivam os confrontos entre fascistas e antifascistas, em nome da preservação da democracia, na verdade, costumam ter em mente, por escopo, dividir e tumultuar a vida do país, levando-o à bancarrota, no interesse daqueles que se dizem potências e que, obviamente, não desejam ver despontar outras nações, que virem sérias concorrentes.
Mas, mesmo tendo tal realidade em conta, no Brasil atual, onde parece iminente uma ruptura, é praticamente impossível a conciliação entre esquerda, centro e direita, como querem os integrantes do movimento que se auto intitula "Estamos Juntos".
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