A associação entre contraceptivos hormonais e complicações cardiovasculares é antiga e conhecida.
No entanto, as chamadas pílulas de nova geração, posteriores à Diane 35 e que têm baixa concentração de hormônios, além de também melhorarem a pele, estão na mira das agências regulatórias.
Estudos recentes mostraram que essas pílulas com drospirenona, como a Yasmin e a Yaz, também da Bayer, aumentam o risco de formação de coágulos sanguíneos.
A FDA (agência que regula alimentos e remédios nos EUA) discutiu amplamente o tema em 2011 e acabou decidindo manter essas pílulas no mercado, mas com advertências nas bulas sobre riscos aumentados.
Agora, é a EMA, a agência reguladora europeia, que está conduzindo um estudo sobre os riscos.
"Não há contraceptivo hormonal 100% seguro. Mas, na maioria dos casos, a chance de complicações é baixíssima", afirma Carlos Alberto Petta, professor de ginecologia da Unicamp.
Segundo ele, antes de receitar um contraceptivo, o médico deve fazer uma avaliação criteriosa do histórico de saúde e de possíveis outros fatores de risco.
"Tabagismo, obesidade, sedentarismo e a questão da idade também devem ser considerados."
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