Relatório da autópsia
O cidadão palestiniano que morreu no sábado numa prisão em Israel foi vítima de tortura, anunciou o ministro palestiniano, neste domingo, responsável pelos prisioneiros. Contrariando, assim, a tese de morte por causa de um ataque cardíaco.
Arafat Jaradat, de 30 anos, foi detido pelo exército israelita na segunda-feira passada em incidentes decorridos em Hebron - sul da Cisjordânia - tendo acabado por morrer no sábado numa prisão em Israel.
As autoridades israelitas afirmaram que o detido morreu, aparentemente, de crise cardíaca, mas o ministro palestiniano responsável pelos prisioneiros, Issa Qaraqae, alertou que a vítima esteve sujeita a interrogatório.
Um oficial palestiniano garantiu neste domingo que, feita a autópsia, Jarafat foi torturado até à morte, apresentando fraturas na cabeça e no resto do corpo.
Arafat Jarat era membro da brigada de mártires Al-Aqsa, o braço armado da Fatah.
Um porta-voz da polícia israelita recusou-se a prestar qualquer declaração em torno deste caso, de acordo com a agência ‘France Press', o mesmo referiu que "está em curso uma investigação".
O detido não fazia parte do grupo de palestinianos detidos em Israel que se têm manifestado com sucessivos períodos de greve de fome, e levado mesmo à realização de manifestações de solidariedade.
Fonte: CORREIO DA MANHÃ (Pt)
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