Dolan teve de prestar esclarecimentos
a advogados de 500 supostas vítimas
Advogados de 500 supostas vítimas de padres pedófilos interrogaram ontem (20) o arcebispo Timoth Dolan (foto), 62, de Nova Iorque (EUA), sobre casos de abusos sexuais na Arquidiocese de Milwaukee, em Wisconsin.
Dolan foi o responsável por essa arquidiocese entre 2002 e 2009, e os advogados estão em busca de prova de que ele teria sido omisso em denunciar os pedófilos às autoridades policiais.
O arcebispo é um dos cotados a substituir o papa Bento 16, de acordo com a bolsa de apostas Paddy Power, de Londres.
Por sete anos Dolan foi diretor do Colégio Norte-Americano, em Roma. Ele é classificado pela imprensa americana como moderado, mas sua oposição ao governo Obama tem sido firme, a exemplo de outros líderes da Igreja Católica, em relação à assistência obrigatória por hospitais às mulheres que precisam de contraceptivos, entre outras questões. A Igreja argumenta que o governo não pode impor tal exigência a seus hospitais.
Dolan foi o primeiro cardeal a defender o papa Bento 16 quando explodiu nos Estados Unidos o escândalo da pedofilia. Ele tem repetido com ênfase a pregação do papa sobre a necessidade de uma nova evangelização com o propósito de fortalecer a Igreja diante do avanço da secularização.
Outro cardeal americano que está tendo de prestar esclarecimento sobre casos de pedofilia é Roger Mahony, ex-arcebispo da Arquidiocese de Los Angeles. Ele não aparece nas apostas da Paddy Power, mas já comunicou que estará em Roma para participar do conclave que escolherá o próximo papa, causando o repúdio de católicos. Mahony é acusado de ter acobertado mais de cem casos de padres pedófilos.
O cardeal Peter Turkson, de Gana, é um dos mais bem colocados nas bolsas de apostas. Ele é autor de afirmações tidas como homofóbicas por líderes do movimento de defesa dos direitos dos homossexuais.
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