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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O mundo precisa "taxar" as igrejas



A imunidade (constitucional) e muitas isenções (instituídas pelas unidades federativas e pelos Municípios), aqui no Brasil, como certamente lá pela Europa e nos demais quadrantes da Terra, precisam ser extintas, isto porque a mercância da fé é das mais rentáveis que existe. 

Outros tipos de comércio e indústria correm riscos, mas não os de natureza religiosa. A matéria prima (Jesus Cristo, por exemplo) nada custa e pode ser explorada à vontade, por ser inesgotável. 

A mão-de-obra (pregadores e religiosas) sequer é considerada empregada das igrejas.

O comércio de bugigangas religiosas (bíblias, livros escritos por pregadores, crucifixos, catecismos, CDs, fitinhas, etc..., tudo devidamente divulgado pelos meios de comunicação de massas), rende grandes lucros, de cujo montante a sociedade sequer tem conhecimento. 

Os Santuários (em torno dos quais existem verdadeiros complexos de hospedagem e shopping centers) aumentam os ganhos.

É a exploração inescrupulosa da credulidade pública, com o beneplácito dos Estados. A humanidade necessita, com urgência, livrar-se dos estelionatários que vestem a fantasia de pregadores da "palavra de Deus", formando bandos incontáveis, os quais competem, entre si, disputando a primazia nos ganhos que se fundamentam na ingenuidade das pessoas. 

Não há nada mais indecente do que as religiões, que não medem esforços na exploração dos temores da humanidade, subjugando povos, afrontando direitos naturais e, por isto, fundamentais, com suas práticas fraudulentas e imorais.

A venda de indulgências - antes um privilégio da ICAR - foi copiado, sem o menor pudor, por uma miríade de outros cultos e o comércio indecente generalizou-se.

Corja de vagabundos, que pousam de puritanos e não possuem o menor pudor, quando se trata de abocanhar as economias do povo.

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Esquerda alemã abre corrida eleitoral propondo taxar grandes fortunas


Na última eleição, em 2009, A Esquerda conseguiu 11,9% dos votos e obteve 76 das 622 cadeiras no Bundestag




A exemplo da medida adotada pelo Partido Socialista francês, e de uma tentativa frustrada dos liberais democratas britânicos, o partido alemão A Esquerda (Die Linke) prepara sua plataforma para a eleição federal alemã, que acontece em setembro, com a proposta de taxar grandes fortunas. A alíquota seria de 75% para rendimentos anuais acima de um milhão de euros.




O atual regime de taxação alemão para pessoa física é progressivo, baseado no nível dos rendimentos. As alíquotas variam de 14% a 45%. O teto é aplicado para indivíduos que recebem acima de 250 mil euros anuais (cerca de R$ 675 mil), ou casais com renda conjunta acima de 500 mil euros por ano (ou R$ 1,35 milhão).

O partido ainda não detalhou todo seu plano de reforma fiscal, mas os contornos são semelhantes aos que levaram o ator francês Gerard Depardieu a deixar a França e buscar cidadania russa, assim como fez o bilionário francês Bernard Arnault, presidente da Louis Vuitton, que encontrou refúgio fiscal na Bélgica. Ambos tornaram-se símbolo da taxa de 75% sobre grandes fortunas aplicada pelo atual presidente francês, François Hollande.


Die Link/Reprodução

 

“Queremos iniciar uma discussão sobre quanta desigualdade uma sociedade é capaz de tolerar. Queremos uma campanha que fale sobre como a sociedade está à deriva”, disse em nota a presidente do A Esquerda, Katja Kipping (foto à esquerda).


“Queremos que empresas limitem os salários de seus executivos. É inaceitável que encarregadas pela limpeza ganhem menos de mil euros enquanto um gerente ganha mais de um milhão por ano”, continuou.


Na última eleição federal alemã, em 2009, A Esquerda conseguiu 11,9% dos votos (ou 5,1 milhões de eleitores) e obteve 76 das 622 cadeiras no Bundestag, o Parlamento alemão. Foi seu melhor resultado desde o início das eleições unificadas no país. A proposta de taxação de 75%, que causou polêmica em outros países, tem força para definir o sucesso ou fracasso eleitoral do partido nas eleições deste ano.


A União Democrata-Cristã (CDU), de centro-direita, e o Partido Social Democrata (SPD), de centro-esquerda, siglas historicamente mais votadas nas eleições alemãs, ainda estão longe de apresentar suas propostas fiscais. Mas o cenário econômico na Alemanha pode motivar iniciativas semelhantes.


Panorama


Apesar de pouco atingida pela crise e demonstrando resultados sólidos, a economia alemã ultrapassou pela primeira vez em dois anos a marca de 3 milhões de desempregados, para uma taxa de 7,4%. Mesmo que os números tenham sido considerados “sazonais” pelas agências oficiais de estatística alemãs, A Esquerda acredita que a crise europeia atingiu o mercado de trabalho local.


No Reino Unido em recessão, sob a “era da austeridade” adotada pelo premiê conservador David Cameron”, uma proposta de taxar grandes fortunas, ventilada pelos parceiros de coalizão liberais democratas, foi barrada de bate-pronto no ano passado. O líder do partido e vice-premiê, Nick Clegg, queria um imposto por “tempo limitado”, com duração de cerca de um ano. Os conservadores rechaçaram a proposta.


Fonte: DC

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