Livrou-se da acusação atinente a uma lambança envolvendo o Porto de São Francisco, anteriormente.
Liso qual "bagre ensaboado" sabe-se que ele é. Vamos ver agora, como se sai.
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Amin é suspeito de alugar veículo de empresas com endereços falsos.
Caso situação se confirme, documentação será enviada ao TCU.
Do G1 SC
O Ministério Público deve investigar possíveis irregularidades na contratação de empresas de aluguel de carros pelo deputado federal catarinense Esperidião Amin. O político é suspeito de alugar um automóvel de empresas com endereços falsos e o veículo não seria de uma locadora e sim do filho do motorista dele, conforme mostrou reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo) desta quarta-feira (18).
Dois endereços onde deveriam funcionar empresas de aluguel de automóveis só existem no papel e foram usadas pelo gabinete do deputado federal Esperidião Amin para aluguel de um carro. Conforme notas exibidas na reportagem, pelo serviço, as empresas teriam recebido R$ 73.500 entre fevereiro de 2011 e dezembro de 2012.
Os dados constam na prestação de contas do parlamentar, cujo acesso é público. Os documentos têm números sequenciais. Com o valor mensal de R$ 3.500, trazem a descrição do veículo alugado um Azera, placas JIG 5311.
O proprietário das empresas, Ernanny da Rocha Souza, disse à reportagem que não é o dono do veículo alugado pelo deputado. "O contrato vinha dizendo que o carro do Jerônimo [motorista do político] era meu, da minha locadora, tá entendendo? Só no contrato", disse. E completou: "O deputado sabia que o Jerônimo era o dono do carro".
Jerônimo Rodrigues Souza é o motorista de Esperidião Amin. Conforme a reportagem, o carro está registrado no nome do filho dele. No início deste ano, houve uma troca de empresas, como mostraram as notas da prestação de contas de Amin. Entre janeiro e junho, a Prisma Rent a Car aparece como a nova locadora do gabinete. Segundo as notas, a empresa foi mudada, mas o valor mensal de R$ 3.500 reais e o automóvel usado pelo deputado continuaram.
Sem saber que estava sendo gravado pela reportagem, José Gomes Lopes, dono da Prisma disse como funciona a emissão das notas fiscais. "Eu tenho um caso lá, do 252 [gabinete] do Esperidião Amin", disse. "R$ 3.500 a dele. Nesse caso, a secretária ou chefe de gabinete recebe, passa para a minha conta, eu tiro o dele e fico com o meu", afirmou. E completou: "Sem problema nenhum. Nunca tive problema. Isso é comum, muita gente faz isso".
O reembolso de gastos com aluguel de carro é um direito dos parlamentares e faz parte da cota para exercício da atividade. Para receber os valores, é necessária a apresentação de notas fiscais que comprovem a despesa e o ressarcimento é depositado na conta do deputado. Segundo a Câmara, a veracidade das informações é de responsabilidade do parlamentar.
O motorista do deputado admitiu à reportagem que o carro está registrado em nome do filho. Mas não soube explicar o contrato assinado pelo deputado onde o veículo aparece como sendo propriedade da locadora. "Essa locadora subloca o carro, então ela tem poderes sobre o carro", afirmou o motorista.
Ao ser questionado sobre o suposto esquema das notas fiscais, o deputado Esperidião Amin afirmou não saber que o carro pertencia ao motorista de seu gabinete e que confia nas informações prestadas pela locadora. "O que mais me interessa na afirmação é que o carro pertence ao Jerônimo, que é o meu motorista. Isso eu vou apurar", disse o político. "Eu desejo conhecer a pessoa que disse que entregou a mim alguma parcela deste recurso", completou. "Mais de uma pessoa pode ser, historicamente, proprietárias do carro. Não ao mesmo tempo, mas o seu carro pode ser comprado por alguém".
O procurador Marinus Marsico, que atua junto ao Tribunal de Contas, diz que o Ministério Público vai investigar o caso: "Os elementos que eu estou observando na apresentação de contas, destas despesas deste parlamentar, realmente apresentam provas muito robustas no sentido de uma utilização irregular desses valores. Isso provavelmente vai acarretar uma atuação do Ministério Público junto ao tribunal para que se investigue mais a fundo essa utilização de recursos".
"Nós do Ministério Público iremos analisar toda essa documentação e, confirmados esses fatos, iremos representar ao tribunal para que o tribunal inicie uma investigação em relação ao uso desta verba indenizatória", completou o procurador.
Fonte: G1 SC
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