Do Opera Mundi
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou nesta quarta-feira (24/09) o discurso do presidente iraniano, Hassan Rouhani, na Assembleia Geral da ONU, classificando-o de “cínico” e hipócrita, além de acusar o país persa de promover ações militares em outros países, como a Síria. Segundo o chefe de governo de Israel, o objetivo do Irã com sua moderação no discurso é ganhar tempo para desenvolver armas nucleares.
“Como esperava, foi um discurso cínico e repleto de hipocrisia. Rouhani falou de direitos humanos inclusive enquanto forças iranianas estão participando do massacre em grande escala de civis inocentes na Síria”, afirmou Netanyahu em comunicado emitido por seu gabinete.
“Não havia qualquer sugestão prática para encerrar o programa nuclear militar do Irã e não se compromete a cumprir as decisões do Conselho de Segurança da ONU. Isso é exatamente o plano iraniano, falar e ganhar tempo a fim de promover a capacidade do Irã em obter armas nucleares”.
O ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz, acusou o presidente iraniano de disputar um “jogo de ilusão”, em seu discurso na Assembleia Geral.
“Nós ouvimos um monte de retórica nova, mas zero de novas etapas ou mesmo de novos compromissos para cumprir as resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, disse Steinitz, que representa Israel no fórum da ONU em Nova York, a jornalistas logo após a declaração de Rouhani.
O Irã nega que esteja tentando construir armas nucleares e diz que seu programa tem para fins pacíficos. Já Netanyahu afirma não acreditar na alegação iraniana: “ele fala de programa nuclear com fins civis inclusive quando um relatório da AIEA (Agência Internacional da Energia Atômica) afirma que seu programa tem dimensões militares”.
Cínico é esse governo judeu que nega o direito de outras nações possuírem nada mais do que eles (judeus) já possuem.
Um país que crê no ser direito divino ao país, tirado de histórias, tirado da fabricação do “povo judeu”, que como povo é algo que não existe.
Nem “povo católico” ou “povo batista” ou “povo luterano”, nada disso nem “povo judeu” é mais do que uma impostura fabricada nos últimos 150 anos.
Mas mantém 400 bombas atômicas para uma eventual dizimação que lhe renda a “Grande Israel”.
É óbvio que esse país enxerga todo mundo como inimigo e vê hipocrisia por todo o lado.