Lohaidan pediu que as mulheres
sejam "razoáveis" evitando dirigir
O sheik Saleh al Lohaidan (foto), conselheiro jurídico do Ministério da Arábia Saudita, está sendo motivo de gozação na internet porque recorreu a uma explicação “científica” para justificar o dogma muçulmano de que mulher não pode dirigir carro.
O religioso disse que a medicina já provou que a condução de carro eleva as ancas da mulher, o que pode danificar os ovários.
Em consequência disso, segundo ele, as mulheres podem gerar crianças com deficiência física e mental.
Para as mulheres que desafiam a lei islâmica ao dirigir um carro, Lohaidan pediu que fossem “mais razoáveis” e procurem usar “mais a mente do que o coração”.
A Arábia Saudita adota uma interpretação rígia do islamismo e é o único pais que proíbe as mulheres de dirigir. O veto entrou em vigor em 1990.
No país, existem ativistas que desafiam a proibição, saindo às ruas com seus próprios carros. Quando alguma delas é pega em flagrante, há multa para ela e para seu responsável (sem um homem, o pai ou um irmão mais velho).
Em setembro de 2011, a Justiça condenou Shema a dez chibatadas por dirigir um carro na cidade de Jeddah.
A repercussão internacional da condenação fez o rei Abdullah anular a sentença.
Com informação das agências.
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