MARCO ANTÔNIO MARTINS
DIANA BRITO
DO RIO
Sob os holofotes desde o sumiço do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, 43, a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha é alvo de uma série de acusações feitas pelos moradores da favela do Rio de Janeiro.
Em mais de 20 depoimentos prestados à Polícia Civil e ao Ministério Público, obtidos pela Folha, eles denunciam casos de agressões, tortura e ameaças envolvendo os policiais do programa, principal vitrine do governo Sérgio Cabral (PMDB).
Afirmam ainda que sob o comando do major Edson Santos, que esteve à frente da UPP por 11 meses, PMs exploraram serviços oferecidos na favela, como o de mototáxis, a exemplo do que ocorre nas comunidades dominadas por milícias no Estado.
Os nomes dos denunciantes foram mantidos em sigilo para preservá-los.
Procurado pela Folha, o major disse que os acusadores prestaram depoimento a serviço de traficantes que ainda atuam na favela.
"Vocês estão ouvindo os traficantes da Rocinha. Eles representam 1% da população. Não tenho mais nada a dizer sobre isso", disse o ex-comandante da UPP.
Fonte: FOLHA DE SP
Um comentário:
Existem policiais q usam metodos equivocados, mas o comando geral da policia do governo Cabral, não apoia essas atitudes, a cada relato como este, é aberta uma investigaçao, e se comprovado, o PM é punido
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