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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Umbanda - Patrimônio imaterial

Sei que vou atrair a antipatia de milhões de pessoas adeptas do culto, mas vou dizer o que penso, assim mesmo.
Para mim, basta o sacrifício de animais nos seus rituais para desqualificar a religião sob comento, do ponto de vista da "caridade". Pela mesma razão, não vejo como alegar "evolução espiritual".
Sacrifício de animais, em qualquer ritual religioso, é sinal inequívoco de atraso e não de evolução.

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Haddad veta proposta para transformar umbanda em patrimônio de SP


O prefeito Fernando Haddad (PT) vetou o projeto de lei que pretendia transformar a umbanda em patrimônio cultural imaterial de São Paulo. A decisão foi publicada no Diário Oficial do último dia 17.

A proposta havia sido feita em junho de 2010. À época, na justificativa assinada pelo ex-vereador Quito Formiga, afirmava-se que a umbanda é "uma manifestação religiosa baseada na caridade, na igualdade entre os seus filhos e no cuidado para com os humildes, visando sempre ao bem e à evolução espiritual". Outros 17 vereadores apoiavam a ideia. A Câmara aprovou no mês passado a proposta.

Ao vetá-la, Haddad disse que a proposta "não pode ser tratada por meio de lei própria" e a discussão vai além de aspectos políticos, técnicos e jurídicos. Para fazer a declaração, acrescentou ele, seria necessário "um criterioso estudo técnico" com a participação de historiadores e antropólogos.

Ainda segundo o prefeito, a religião já teve o seu valor reconhecido. Outro projeto, também idealizado por Formiga, incluiu o dia da umbanda e do umbandista no calendário oficial de eventos da cidade. A comemoração ocorre todo ano em 15 de novembro.

Formiga elegeu-se como suplente pelo PR na última eleição, no ano passado. E, por enquanto, não teve chance de voltar ao palácio Anchieta.

Joel Silva - 20.out.09/Folhapress
Ex-vereador Quito Formiga durante sessão na Câmara em 2009
Ex-vereador Quito Formiga durante sessão na Câmara em 2009

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