Líder da Igreja da Inglaterra diz que sumiço dos
fiéis resultará no fim da religião em uma geração
O cristianismo na Grã-Bretanha pode desaparecer logo — em apenas uma geração — por não estar atraindo os jovens. A advertência foi feita por Lord Carey, que ocupou o mais alto cargo da Igreja da Inglaterra.
O ex-arcebispo de Canterbury admitiu que a Igreja está tomada por um “sentimento de derrota” porque, além do sumiço dos jovens, os fiéis se cumprimentam com um “bocejo de tédio”.
De acordo com uma pesquisa feita com dados do Censo, em dez anos, no período até 2011, o número de cristãos na Inglaterra e País de Gales caiu de 72% para 59% em relação ao total da população. No mesmo período, as pessoas sem religião aumento dez pontos percentuais, chegando a 25%.
Em relatório de um Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra, Lord Carey defendeu a realização de uma campanha para tirar os fiéis da letargia.
“O desafio [da Igreja] é existencial”, disse. “Alguns padres, os mais tímidos, perderam a confiança”, e "o fardo do clero parece pesado e alegria no ministério foi substituída por um sentimento de tristeza."
Um dos poucos trechos otimistas de seu discurso, Carey disse ser possível evitar a extinção do cristianismo porque “ainda há pessoa à procura de realização espiritual”.
No mesmo sínodo, o arcebispo John Sentamu, de York, também reconheceu que os atuais dias podem ser os últimos do cristianismo na Grã-Bretanha. Para ele, se a Igreja não se empenhar em nova evangelização, ela será “fossilizada”.
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Com informação do The Telegraph.
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