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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Montadoras querem mais "tetas"


Montadoras negociam com governo pacote de medidas para estimular setor
Veículos. Pedido de entidades do setor abrange um programa de renovação da frota de caminhões, a manutenção das alíquotas reduzidas do IPI, a renovação de linhas de financiamento e a criação de um projeto de modernização de máquinas rodoviárias

RENATA VERÍSSIMO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) negocia com o governo um pacote de medidas de estímulo ao setor. A proposta das montadoras abarca várias frentes.

O pedido inclui a manutenção das alíquotas reduzidas para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a renovação das linhas de financiamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em 2014 e a criação de um programa de modernização do setor de máquinas agrícolas e rodoviárias (Inovar-Máquinas).

Apesar das declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o IPI voltará a subir em 2014, o presidente da entidade, Luiz Moan, acredita que não haverá recomposição integral das alíquotas. "Estou trabalhando fortemente para que não haja aumento", disse ao Estado.

Segundo o cronograma do governo, o IPI subirá em janeiro de 2% para 7%, nos veículos de até 1.000 cilindradas. A alíquota aumenta de 7% para 11% para automóveis flex entre 1000 e 2000 cilindradas e de 8% para 13% para os demais carros nesta categoria. Uma fonte do governo admite a possibilidade de o governo voltar atrás e fazer a recomposição da alíquota de forma mais suave, mas avalia ser difícil não haver nenhuma elevação do imposto em 2014.

"O ministro Guido está cuidando disso. Vamos aguardar o prazo do IPI até o final do ano. E alguma mudança, se houver, será feita no ano que vem, mas não tem nenhuma decisão ainda nessa direção, ou melhor, em nenhuma direção", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel.

Caminhões. A Anfavea e mais nove entidades envolvidas com o transporte rodoviário de carga apresentaram ontem ao MDIC e à Casa Civil uma proposta de renovação da frota de caminhões, com o objetivo de substituir os veículos com mais de 30 anos de uso. Segundo Moan, 212 mil caminhões antigos circulam no País. A meta é trocar 30 mil unidades por ano.

O argumento é que estes veículos antigos aumentam a poluição, a insegurança no trânsito e o consumo de combustível. Moan disse que um levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostra que os caminhões representam 7% da frota, mas causam 25% dos acidentes.

"Pode ser extremamente útil para a indústria brasileira e para o Brasil, porque a renovação da frota teria um ganho ambiental muito grande. De qualquer maneira, este ano está praticamente encerrado. Se formos lançar, vai ser no ano que vem", afirmou Pimentel.

Menos imposto. Sem apresentar detalhes sobre os pleitos do setor, Moan disse que o governo teria que oferecer uma política de financiamento para caminhoneiros. A proposta também sugere uma negociação com os Estados para reduzir o IPVA, como ocorre em Minas Gerais.

O presidente da Anfavea disse que também negocia novas condições para o PSI, programa que financia a compra de bens de capital, projetos de inovação e exportações. O programa vence em dezembro e será renovado com juros mais altos.

"Vamos tentar manter o juro o mais baixo possível", afirmou Moan. Ele se reuniu ontem com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland. "O que vão alterar são as condições. É natural que altere (o juro), porque a taxa básica de juros subiu", disse Pimentel. 

COLABORARAM RAFAEL MORAES e TÂNIA MONTEIRO

Fonte: ESTADO DE SP

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