Papa disse que o "ateu prático" vive só para seus interesses
O papa Francisco lamentou a existência na sociedade contemporânea do “ateísmo prático”, que “limita os horizontes da vida.”
“Existe um ateísmo prático, que é um viver só para os próprios interesses e as coisas terrenas”, disse em audiência pública na Praça de São Pedro.
“Se nos deixarmos apanhar por esta visão errada da morte, não temos outra escolha a não ser ocultar a morte, negá-la ou banalizá-la, para que não nos assuste.”
Quem primeiro usou a terminologia “ateísmo prático” foi o papa Bento 16.
Em novembro de 2012, ele disse que o “ateísmo prática é perigoso” porque não nega a “verdade da fé ou os ritos religiosos, mas os toma como irrelevantes para a “existência quotidiana”.
Na época, Bento 16 falou que “viver como se Deus não existisse é mais destruidor do que a recusa do divino, porque leva as pessoas à indiferença em relação à fé”.
Bento 16 estava se referindo, como fez agora Francisco, à militância do chamado novo ateísmo, que aponta os males da religião à sociedade e, em consequência, fortalece o secularismo que tem se expandido em vários países, principalmente na Europa.
Francisco disse ontem aos fiéis que, em contraposição ao “ateísmo”, é preciso dar importância à caridade e à solidariedade.
“Quem pratica a misericórdia não teme a morte.”
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