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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Registro da Câmara reforça suspeita contra Eduardo Cunha

Deputado pode ter apresentado requerimentos na Câmara para investigar uma fornecedora da estatal que teria interrompido o pagamento de propinas, a Mitsui.

por Michael Caceres

As suspeitas de envolvimento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, no esquema de corrupção da Petrobras foram reforçadas com a divulgação de um registro eletrônico da Câmara onde ele aparece como “autor” dos arquivos em que foram redigidos dois requerimentos que vão contra seu depoimento à CPI que investiga o caso.

Um dos delatores do esquema de pagamentos de propina na estatal, o doleiro Alberto Youssef, disse em delação premiada que, como forma de pressão, Cunha apresentou requerimentos na Câmara para investigar uma fornecedora da estatal que teria interrompido o pagamento de propinas, a Mitsui.

As suspeitas são de que Cunha teria usado a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) para apresentar o requerimento. Mas o parlamentar nega que tenha qualquer relação com os requerimentos.

“Eu não fiz qualquer requerimento pra quem quer que seja. (…) Cada um é responsável por seu mandato, como é que eu tenho conhecimento do que alguém faz ou deixa de fazer? Cada um responde por seus atos”, disse o parlamentar à CPI.

O presidente da Câmara está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e é acusado de ter se beneficiado dos pagamentos de propina. A investigação se baseia no depoimento de Yousseff e os dois requerimentos vinham sendo comentados por parlamentares que fazem oposição a Cunha.

Os requerimentos apresentados pela ex-deputada, hoje prefeita de Rio Bonito (RJ), pediam informações ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério de Minas e Energia sobre contratos da Mitsui com a Petrobras. Apesar de Youssef afirmar que o objetivo era intimidar a empresa e forçá-la a retomar o pagamento das propinas, Solange isentou Cunha ao depor à Polícia Federal.

Ao ser confrontado pela Folha de São Paulo sobre o fato de seu nome estar vinculado aos requerimentos, Cunha disse que provavelmente um dos computadores de seu gabinete foram usados pela então deputada ou por algum assessor que lhe pediu ajuda.

“Pode ser um funcionário dela que pode ter ido lá pedir à [minha] assessoria pra fazer, acontecia com vários deputados, até porque ela era suplente”, disse.

No sistema Cunha aparece como “autor” dos dois arquivos em que foram produzidos os requerimentos assinados por Solange. Além disso, Solange assumiu o mandato quatro meses antes da apresentação dos requerimentos.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

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