Declarações de Bolsonaro sobre exploração de minérios em reservas ocasionou "corrida do ouro" com invasão e matança de indígenas
Por Redação
A política de exploração da mineração nas terras indígenas anunciada por Jair Bolsonaro (PSL) – que tem gerado uma espécie de “corrida do ouro”, com invasões e matança nas aldeias – tem um objetivo claro: conquistar votos na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado para aprovar o nome de Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira em Washington.
Ao menos quatro senadores que fazem parte da Comissão, que vai sabatinar Eduardo Bolsonaro para o cargo nos Estados Unidos, foram ouvidos pelo jornalista Tales Faria, em seu blog, e se mostraram simpáticos à proposta de Bolsonaro de exploração de terras indígenas.
Neste sábado (27), Bolsonaro disse que o filho, Eduardo, na embaixada dos EUA é estratégico para explorar minerais em terras indígenas.
“Terra riquíssima (reserva indígena Ianomami). Se junta com a Raposa Serra do Sol, é um absurdo o que temos de minerais ali. Estou procurando o primeiro mundo para explorar essas áreas em parceria e agregando valor. Por isso, eu quero uma pessoa de confiança minha na embaixada dos EUA”, falou Bolsonaro.
“Acho salutar a exploração”, disse o senador baiano Ângelo Coronel (PSD).
Omar Aziz (PSD-AM) já declarou que votará pela indicação de Eduardo e se mostra totalmente favorável à mineração nas áreas de reservas. “A exploração sustentável seria boa para o Brasil, boa para remunerar os índios e muito boa para meu estado, o Amazonas”, ressaltando que, eleito, Bolsonaro pode nomear “quem ele quiser” para a embaixada.
Kátia Abreu (PDT-TO), que foi vice de Ciro Gomes (PDT) na disputa presidencial, também defende a ideia. Assim como Márcio Bittar (MDB-AC), para quem “a ideologia da intocabilidade só trouxe pobreza e miséria para eles e para a Amazônia”.
“Se um acordo com empresas estrangeiras trouxer recursos, será melhor ainda. E poucas pessoas compreendem tanto quanto o Eduardo Bolsonaro a política externa pregada por seu pai na campanha. Ele ajudará muito”, disse.
Por Redação
A política de exploração da mineração nas terras indígenas anunciada por Jair Bolsonaro (PSL) – que tem gerado uma espécie de “corrida do ouro”, com invasões e matança nas aldeias – tem um objetivo claro: conquistar votos na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado para aprovar o nome de Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira em Washington.
Ao menos quatro senadores que fazem parte da Comissão, que vai sabatinar Eduardo Bolsonaro para o cargo nos Estados Unidos, foram ouvidos pelo jornalista Tales Faria, em seu blog, e se mostraram simpáticos à proposta de Bolsonaro de exploração de terras indígenas.
Neste sábado (27), Bolsonaro disse que o filho, Eduardo, na embaixada dos EUA é estratégico para explorar minerais em terras indígenas.
“Terra riquíssima (reserva indígena Ianomami). Se junta com a Raposa Serra do Sol, é um absurdo o que temos de minerais ali. Estou procurando o primeiro mundo para explorar essas áreas em parceria e agregando valor. Por isso, eu quero uma pessoa de confiança minha na embaixada dos EUA”, falou Bolsonaro.
“Acho salutar a exploração”, disse o senador baiano Ângelo Coronel (PSD).
Omar Aziz (PSD-AM) já declarou que votará pela indicação de Eduardo e se mostra totalmente favorável à mineração nas áreas de reservas. “A exploração sustentável seria boa para o Brasil, boa para remunerar os índios e muito boa para meu estado, o Amazonas”, ressaltando que, eleito, Bolsonaro pode nomear “quem ele quiser” para a embaixada.
Kátia Abreu (PDT-TO), que foi vice de Ciro Gomes (PDT) na disputa presidencial, também defende a ideia. Assim como Márcio Bittar (MDB-AC), para quem “a ideologia da intocabilidade só trouxe pobreza e miséria para eles e para a Amazônia”.
“Se um acordo com empresas estrangeiras trouxer recursos, será melhor ainda. E poucas pessoas compreendem tanto quanto o Eduardo Bolsonaro a política externa pregada por seu pai na campanha. Ele ajudará muito”, disse.
Fonte: https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/bolsonaro-usa-mineracao-em-terra-indigena-em-troca-de-aprovar-eduardo-como-embaixador/
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