Publicado em 25/07/2019
A Ford vai demitir 750 trabalhadores em São Bernardo do Campo (SP) até o final do mês de julho. As demissões são o início dos desligamentos em massa que devem ocorrer até o final de outubro, quando a multinacional encerrará suas atividades na região. Cerca de 2 mil pessoas ainda trabalham na planta do ABC Paulista.
O anúncio do fechamento da unidade foi feito pela corporação em fevereiro deste ano. Na época, a empresa disse que a decisão era “um importante marco no retorno à lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul”.
Os funcionários que serão demitidos trabalhavam na produção do Fiesta, que saiu de linha no Brasil, e uma parte no setor administrativo. O restante dos funcionários estão na linha de montagem de caminhões, que segue só até outubro.
Greves e mobilizações dos trabalhadores para tentar barrar a decisão da empresa, ou minimizar os seus efeitos, foram lideradas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC desde o anúncio do fechamento, mas a multinacional, instalada no Brasil desde 1967, foi irredutível.
Uma das questões negociadas pelo sindicato foi a de que o possível interessado na compra da planta se comprometesse a manter os postos de trabalho. Um dos interessados seria a Caoa, mas até agora nenhuma negociação foi confirmada.
Segundo o sindicato e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o fechamento da unidade deve impactar 24 mil trabalhadores em toda a região do ABC, em um verdadeiro efeito cascata entre as empresas do setor, fornecedores, distribuidoras e o comércio local.
O anúncio do fechamento da unidade foi feito pela corporação em fevereiro deste ano. Na época, a empresa disse que a decisão era “um importante marco no retorno à lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul”.
Os funcionários que serão demitidos trabalhavam na produção do Fiesta, que saiu de linha no Brasil, e uma parte no setor administrativo. O restante dos funcionários estão na linha de montagem de caminhões, que segue só até outubro.
Greves e mobilizações dos trabalhadores para tentar barrar a decisão da empresa, ou minimizar os seus efeitos, foram lideradas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC desde o anúncio do fechamento, mas a multinacional, instalada no Brasil desde 1967, foi irredutível.
Uma das questões negociadas pelo sindicato foi a de que o possível interessado na compra da planta se comprometesse a manter os postos de trabalho. Um dos interessados seria a Caoa, mas até agora nenhuma negociação foi confirmada.
Segundo o sindicato e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o fechamento da unidade deve impactar 24 mil trabalhadores em toda a região do ABC, em um verdadeiro efeito cascata entre as empresas do setor, fornecedores, distribuidoras e o comércio local.
Fonte: https://www.esmaelmorais.com.br/2019/07/ford-vai-demitir-750-trabalhadores-no-abc-ate-o-final-de-julho/
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