15.07.2019 às 10h10
Muitas denúncias, investigações e processos judiciais depois, um júri de Washington está a analisar uma série de documentos para perceber se a empresa mentiu sobre os riscos para a saúde do seu famoso pó de talco
Expresso
As autoridades norte-americanas iniciaram uma investigação criminal à Johnson & Johnson para perceber se a empresa especializada em produtos farmacêuticos mentiu sobre eventual presença de elementos cancerígenos no seu conhecido pó de talco, avançou a agência de notícias Bloomberg.
Muitas denúncias, queixas judiciais (mais de 13 mil), e investigações depois, inclusive a realizada pela agência Reuters em 2018 - concluiu que administradores, médicos e advogados da Johnson & Johnson sabiam da existência de vestígios de amianto (substância cancerígena) no pó de talco mas decidiram, ainda assim, não revelar essa informação nem alertar o público - um júri de Washington está a analisar uma série de documentos para perceber a veracidade dessas acusações.
O Departamento de Justiça norte-americano optou por não se pronunciar sobre o assunto quando questionado pela Bloomberg. Já a Johnson & Johnson esclareceu, em comunicado, que “está a cooperar totalmente” com a investigação em curso e que pretende continuar a fazê-lo.
Embora o comunicado saliente que o pó de talco para bebé produzido pela empresa não “contém amianto nem causa cancro”, conforme têm mostrado os “testes de segurança que são feitos há décadas”, foram divulgados memorandos internos, dos anos de 1960 e 1970, em que especialistas da Johnson & Johnson alertam para a presença de amianto no pó de talco, representando “um grave perigo para a saúde”.
Expresso
As autoridades norte-americanas iniciaram uma investigação criminal à Johnson & Johnson para perceber se a empresa especializada em produtos farmacêuticos mentiu sobre eventual presença de elementos cancerígenos no seu conhecido pó de talco, avançou a agência de notícias Bloomberg.
Muitas denúncias, queixas judiciais (mais de 13 mil), e investigações depois, inclusive a realizada pela agência Reuters em 2018 - concluiu que administradores, médicos e advogados da Johnson & Johnson sabiam da existência de vestígios de amianto (substância cancerígena) no pó de talco mas decidiram, ainda assim, não revelar essa informação nem alertar o público - um júri de Washington está a analisar uma série de documentos para perceber a veracidade dessas acusações.
O Departamento de Justiça norte-americano optou por não se pronunciar sobre o assunto quando questionado pela Bloomberg. Já a Johnson & Johnson esclareceu, em comunicado, que “está a cooperar totalmente” com a investigação em curso e que pretende continuar a fazê-lo.
Embora o comunicado saliente que o pó de talco para bebé produzido pela empresa não “contém amianto nem causa cancro”, conforme têm mostrado os “testes de segurança que são feitos há décadas”, foram divulgados memorandos internos, dos anos de 1960 e 1970, em que especialistas da Johnson & Johnson alertam para a presença de amianto no pó de talco, representando “um grave perigo para a saúde”.
Fonte: https://expresso.pt/internacional/2019-07-15-Johnson--Johnson-alvo-de-investigacao-criminal-nos-EUA
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