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sábado, 2 de março de 2013

Jovem da direita religiosa pede prisão para os homossexuais

O moço faz parte da ala rançosa da ICAR. Está, ainda, em 1179, segundo as palavras que lhe são atribuídas. 
Devia ir para a Igreja do Malafaia. 
Suas palavras são típicas de imberbe,  de quem não conhece a vida, não aceita as diferenças e quer padronizar o mundo.
Devia lembrar-se de que cada ser humano possui impressões digitais únicas, ou seja, de que todos somos diferentes dos outros.
Exatamente porque  cada qual é único é que tem direito de externar seu pensamento.

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"Sou favorável, sim, 
à punição, e daí?

Allysson Vidal Vasconcelos (foto) escreveu em seu perfil no Facebook que defende a “punição da prática homossexual” pela Igreja e pelo Estado. “Sou favorável, sim, e daí?”

Não se trata de uma opinião apenas do rapaz, mas também do grupo católico de ultradireita ao qual ele pertence, o IPCO (Instituto Plínio Correa de Oliveira), que é uma dissidência da TFP (Tradição, Família e Propriedade). 

Para se defender de criticas, inclusive de “católicos” (as aspas são dele), Vasconcelos citou o 3º Concílio Ecumênico de Latrão (1179), cujo cânon 11 determina que “todos os culpados do vício antinatural”, sejam clérigos ou leigos, “devem ser excomungados e completamente separados da sociedade dos fiéis”. Ou seja, ele quer que os homossexuais sejam mandados para a prisão.

O jovem defensor de éditos medievais da Igreja Católica disse que, só porque não concorda com a legitimação da “grande abominação”, tem sido caluniado sob a alegação de ter “ideia doentia, preconceito odioso, pensamento retrógado”. Argumentou que não é obrigado a “seguir as ideias dos defensores da depravação homossexual”.

Os rapazes do IPCO têm feito pregação em ruas de algumas grandes cidades contra o movimento gay e contra as leis favoráveis ao aborto e à criminalização da homofobia. Em janeiro, eles foram agredidos em Curitiba por pessoas pró-gays.

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