O sistema foi lançado em 2002 e acaba de chegar em Brasília
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Liana Sabo
Gil Guimarães escolheu vinhos cotados no mínimo com 90 pontos para integrar a engenhoca italiana
Você não precisa mais pagar o alto preço da garrafa inteira quando quiser beber apenas uma taça de um bom vinho. Depois da máquina de café espresso, outra engenhoca que revolucionou o mercado e o jeito de beber vinho é a Enomatic, que comporta no mínimo quatro garrafas e tem capacidade de servir taças em três volumes diferentes. Lançado na Itália em 2002, o sistema de preservação e serviço de vinho em taça, presente em mais de 70 países, acaba de chegar a Brasília, depois do Rio e de São Paulo, onde a Enomatic aportou três anos atrás.
“A grande vantagem do sistema é permitir que você tome um vinho excepcional em quantidade inferior a de uma garrafa e com a qualidade garantida”, explica o chef- restaurateur Gil Guimarães, do Bom Gastronomia, um grupo de quatro restaurantes: Parrilla Madrid, Oliver e Baco Pizzaria em dois endereços. Em três deles, a máquina foi regulada para operar em duas medidas: taças com 75 ml e 150 ml. Os preços variam entre R$ 9 e R$ 22.
Só tops
A nova tecnologia foi desenvolvida com vistas à preservação da bebida, que pode ficar até três semanas no equipamento. “O limite da máquina é 21 dias”, informa Gil que selecionou vinhos classificados com mais de 90 pontos em guias especializados. No Parrilla Madrid (408 Sul) e no Baco (309 Norte e 408 Sul), são oferecidos os vinhos Château De Marcard (francês), LaMadrid malbec (argentino), ambos por R$ 9 e R$ 18, as taças de 75ml e 150ml e o cabernet sauvignon chileno Laura Hartwig, por R$ 11 e R$ 22. Os três estão cotados com 90 pontos.
O quarto vinho é outro chileno da bodega Von Siebenthal, Parcela 7 que recebeu 91 pontos de Robert Parker. Ele sai a R$ 13, a taça de 75 ml, e R$ 26, a de 150ml.
Dose dupla
Rodrigo Freire decidiu equipar o seu Oliver (Clube de Golfe) com duas Enomatics, o que lhe permite oferecer oito vinhos diferentes. Além dos dois chilenos e do argentino servidos nas casas comandadas por Gil, de quem ele é sócio, Freire optou por dois portugueses: Vinha Grande Casa Ferreirinha (150ml por R$ 33) e Quinta do Azevedo e mais dois chilenos: chardonnay Sol de Sol e o sauvignon blanc Magico Single. O rosé Saint Sidoine, da Provença, completa a carta do Oliver. Lá, as máquinas oferecem ainda taça de 50 ml, que custa a partir de R$ 5. O mesmo equipamento já está a caminho do Piantella, que adquiriu duas máquinas: uma para o restaurante e outra para o wine bar da 403 Sul. O serviço de vinho em taça já é feito no Dom Francisco da 402 Sul, mediante equipamento francês trazido pela importadora Decanter e que funciona por sistema a vácuo.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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