Um novo estudo mostra que a Canagliflozina, um medicamento utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2, reduziu para um terço as mortes relacionadas com doenças renais e cardíacas
Investigadores do Reino Unido e da Austrália concluíram que o medicamento canagliflozina diminui os casos de complicações renais em um terço.
Segundo João Filipe Raposo, Diretor Clinico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, o fármaco já se encontra disponível em Portugal há mais de um ano e "faz parte de uma categoria de medicamentos que são inibidores da SGLT2, que são medicamentos que controlam os níveis da glicémia no sangue utilizando o rim como órgão de ataque.”
As doenças renais diabéticas são causadas pelos níveis irregulares de açúcar no sangue e resultam na danificação dos vasos sanguíneos dos rins, reduzindo a sua capacidade de limpar o sangue de resíduos que os podem danificar.
Para além de aumentar o risco de morte associado a uma variedade de doenças cardiovasculares, as pessoas que sofrem desta condição podem ter que fazer sessões regulares de diálise para limpar o sangue.
De forma a testar os efeitos da canagliflozina, investigadores recrutaram 4401 pacientes com diabetes e doenças no fígado de 34 países. Depois, de forma aleatória, foi atribuído a cada paciente ou o medicamento ou um placebo, a ser administrado enquanto os pacientes faziam o seu tratamento normal.
Contudo, dois anos e meio depois do início da experiência, o resultado do medicamento foi de tal forma um sucesso que esta terminou antes da data prevista.
A descoberta, publicada no New England Journal of Medicine, mostrou que, no grupo medicado, os problemas relacionados com insuficiência renal diminuiram 34% em comparação com o grupo que tomara placebos.
Para além da redução dos problemas renais, as hospitalizações relacionadas com insuficiência cardíaca caíram 39%, assim como a diminuiram 20% os ataques cardíacos, enfartes e mortes relacionadas com doenças cardíacas.
Nem tudo são, no entanto, boas notícias: no grupo medicado, o risco de cetoacidose (complicação metabólica aguda do diabetes caraterizada por hiperglicemia) era mais elevado. O estudo não incluiu pessoas com outras doenças e problemas nos rins para além de diabetes do tipo 2. Para determinar se este medicamento pode reduzir o risco de doenças renais nestes grupos é necessário mais investigação.
Meg Jardine, coautora do estudo, disse que “numa altura em que se prevê que, em 2035, cerca de 5 milhões de pessoas à volta do mundo sofram de insuficiência renal, este medicamento é um grande avanço”.
Investigadores do Reino Unido e da Austrália concluíram que o medicamento canagliflozina diminui os casos de complicações renais em um terço.
Segundo João Filipe Raposo, Diretor Clinico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, o fármaco já se encontra disponível em Portugal há mais de um ano e "faz parte de uma categoria de medicamentos que são inibidores da SGLT2, que são medicamentos que controlam os níveis da glicémia no sangue utilizando o rim como órgão de ataque.”
As doenças renais diabéticas são causadas pelos níveis irregulares de açúcar no sangue e resultam na danificação dos vasos sanguíneos dos rins, reduzindo a sua capacidade de limpar o sangue de resíduos que os podem danificar.
Para além de aumentar o risco de morte associado a uma variedade de doenças cardiovasculares, as pessoas que sofrem desta condição podem ter que fazer sessões regulares de diálise para limpar o sangue.
De forma a testar os efeitos da canagliflozina, investigadores recrutaram 4401 pacientes com diabetes e doenças no fígado de 34 países. Depois, de forma aleatória, foi atribuído a cada paciente ou o medicamento ou um placebo, a ser administrado enquanto os pacientes faziam o seu tratamento normal.
Contudo, dois anos e meio depois do início da experiência, o resultado do medicamento foi de tal forma um sucesso que esta terminou antes da data prevista.
A descoberta, publicada no New England Journal of Medicine, mostrou que, no grupo medicado, os problemas relacionados com insuficiência renal diminuiram 34% em comparação com o grupo que tomara placebos.
Para além da redução dos problemas renais, as hospitalizações relacionadas com insuficiência cardíaca caíram 39%, assim como a diminuiram 20% os ataques cardíacos, enfartes e mortes relacionadas com doenças cardíacas.
Nem tudo são, no entanto, boas notícias: no grupo medicado, o risco de cetoacidose (complicação metabólica aguda do diabetes caraterizada por hiperglicemia) era mais elevado. O estudo não incluiu pessoas com outras doenças e problemas nos rins para além de diabetes do tipo 2. Para determinar se este medicamento pode reduzir o risco de doenças renais nestes grupos é necessário mais investigação.
Meg Jardine, coautora do estudo, disse que “numa altura em que se prevê que, em 2035, cerca de 5 milhões de pessoas à volta do mundo sofram de insuficiência renal, este medicamento é um grande avanço”.
Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?rinli=1&pli=1&blogID=3727677928696947322#editor/target=post;postID=6246755674733342886
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