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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Ex-presidente da Volkswagen é acusado por fraude na Alemanha no caso 'dieselgate'





Martin Winterkorn e outros 4 executivos da montadora foram acusados ainda de "violação à lei contra a concorrência desleal" dentro do escândalo de emissões de motores a diesel.






Por France Presse

15/04/2019 13h07 Atualizado há 2 horas





Martin Winterkorn já havia sido acusado de fraude pelo 'dieselgate' nos EUA — Foto: Alex Domanski/Arquivo Reuters




A justiça alemã acelerou nesta segunda-feira (15) os procedimentos para um julgamento criminal pelo escândalo do "dieselgate", acusando de fraude o ex-presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn, e outros quatro executivos da fabricante pela manipulação de milhões de carros a diesel a fim de driblar medidas contra a poluição.



Winterkorn foi acusado por "fraude" e "violação à lei contra a concorrência desleal", informou a procuradoria de Brunswick. Ele não reagiu até o momento.


Há quase um ano, o ex-presidente da montadora e outros cinco executivos foram acusados pelo escândalo nos Estados Unidos, também por "fraude" e "conspiração".

Entenda o "dieselgate"


A procuradoria não divulgou a identidade dos outros quatro acusados nem suas funções na Volkswagen.


De acordo com o comunicado da acusação, o ex-presidente da Volkswagen responsável pela empresa quando o escândalo veio à tona em setembro de 2015, "não informou, quando teve conhecimento", em 25 de maio de 2014, "às autoridades e clientes na Europa e nos Estados Unidos sobre as manipulações ilegais de motores a diesel".


Ele também é criticado por não ter renunciado por causa do escândalo e por "não ter impedido a venda de carros equipados com programas" capazes de falsificar os níveis de poluição.


O grupo é acusado de ter feito "com o aval de Winterkorn", em novembro de 2014, uma atualização "inútil" de um programa para "continuar dissimulando" a fraude.


No Brasil, 17 mil unidades da picape Amarok (todas do ano 2011 e algumas de 2012) receberam o programa que burlava as emissões. A empresa teve de recolher os carros e já acumula R$ 65,5 milhões em multas pelo escândalo no Brasil.


Ao G1, a Volkswagen do Brasil enviou a seguinte nota sobre o caso:


“As investigações criminais do Ministério Público de Braunschweig contra a Volkswagen AG foram encerradas como resultado da multa administrativa imposta em 2018, que a empresa aceitou, e realizou o pagamento no mesmo ano. A acusação contra o Sr. Winterkorn e outros acusados pelo Ministério Público em Braunschweig, que agora se tornou pública, está relacionada a investigações contra indivíduos sobre os quais a Volkswagen AG não fará comentários."

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