A polícia revelou, nesta segunda-feira, que um funcionário sênior do centro de pesquisa nuclear secreto de Israel em Dimona está sob investigação por suspeita de corrupção. A ordem judicial sobre os detalhes em torno do caso foi parcialmente levantada para revelar que uma investigação encoberta por parte de autoridades de defesa e da Polícia de Israel está em andamento há dois meses, mas todos os outros detalhes foram proibidos de serem publicados. O falecido presidente Shimon Peres desempenhou um papel fundamental na busca de Israel por uma capacidade nuclear, a pedido do primeiro primeiro-ministro, David Ben-Gurion. Ele chegou a um acordo secreto com a França que levou à construção do reator nuclear em Dimona, a cerca de 50 quilômetros ao sul de Tel Aviv, que foi crítico em torno de 1962. Estima-se que Israel tenha produzido plutônio suficiente em Dimona para armar entre 100 e 200 ogivas nucleares, segundo a Nuclear Threat Initiative, com sede nos EUA. Até hoje, Israel nunca reconheceu que tem um arsenal nuclear, mantendo uma política de "ambigüidade nuclear" e prometendo não ser o primeiro a usar armas nucleares no Oriente Médio. Em setembro do ano passado, o chefe de energia atômica de Israel disse em um fórum internacional que o país vem reforçando suas instalações nucleares à luz das ameaças feitas pelo Irã e pelo Hezbollah.
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