A quem interessa a divulgação dos diálogos antiéticos mantidos por Dalangnol com Sérgio Moro?

Primeiramente à defesa de Lula e seus simpatizantes, obviamente.

Mas, do outro lado da moeda, também ao Coiso, que vê em Moro uma ameaça à sua futura recandidatura. 
Moro pode ter a veleidade de ser presidente da República, ou ser lançado pelos seus patrões capitalistas para continuar o combate ao "comunismo". 
No fundo, para dar continuidade às entrega das nossas riquezas minerais e da nossa soberania, já tão achincalhada por Bolsonaro - sem qualquer reação dos militares que se autoproclamam "patriotas" -, mas que, no fundo, não passam de míseros traidores dos interesses nacionais.

A Lavajato serviu aos desígnios de Bolsonaro e da direita a ele associada, para  derrubar o PT e inviabilizar a candidatura de Lula, ou seja, de remover a centro-esquerda do poder e viabilizar o projeto de entrega das riquezas nacionais aos ianques e países da Europa Ocidental aliados aos States.

Mas, na sequência, servirá para projetar, ainda mais, Sérgio Moro, politicamente, tendo o mesmo até abdicado da magistratura para, assumindo o Ministério da Justiça, ganhar maior visibilidade do que como magistrado.

O jogo político é sujo, ao extremo. No desdobramento das investigações, veremos a quem o Intercept está efetivamente servindo. Parece que é mesmo ao centro-direita, pois os filhos de Bolsonaro já dispararam suas matracas contra o responsável pelo site, o jornalista Greenwald. 
Por derradeiro, a bomba serviu também ao Neymar, tirando-o do foco do noticiário negativo da semana passada. As notícias sobre perda de patrocínio e perda de valor de mercado despencando, deviam estar colocando o jogador em polvorosa.