O que se vê na atuação das guardas municipais, em todo o Brasil, é a empolgação do poder e os excessos consequentes. "Estão se achando", como se diz modernamente.
Os moços que vestem seus uniformes e foram prestigiados com autorização para portar armas, andam vaidosos e imaginando-se donos do direito de cometer excessos, afrontando a legalidade, como o fazem, rotineiramente, muitos policiais militares.
Essa gente se esquece de que, integrando a administração pública, suas forças estão sujeitas aos limites impostos pela legalidade, princípio contemplado pelo art. 37, da Constituição Federal.
É bom que os prefeitos e vereadores se acautelem, porque a tendência para o exagero no uso da "autoridade", em que os guardas municipais se consideram investidos, pode trazer seríssimos problemas para os Direitos Humanos, a sociedade e a democracia.
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