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terça-feira, 28 de setembro de 2010

COPIANDO SARKOZY (pobres fora!)

Prefeitura já enviou 261 moradores de rua para seus estados de origem este ano. Problema social já aparece na Zona Oeste

Rio - A migração de mendigos não se restringe à mudança de um bairro para outro ou à vinda de cidades menores para a periferia do Rio. Só este ano, 261 sem-teto já foram enviados de volta a seus estados de origem através de programa da Secretaria Municipal de Assistência Social. Pesquisa divulgada ontem pelo ‘Informe do DIA’ mostra que, há 9 anos, o problema de moradores de rua era mais comum na Zona Sul do Rio, mas que, há 5, isso passou a ser um incômodo também em Campo Grande e em Santa Cruz, na Z. Oeste.

Segundo o órgão, 30% dos mendigos do Rio são da Baixada Fluminense e de outros estados, principalmente os do Nordeste, Minas Gerais e São Paulo. Reativado no início deste ano, o programa ‘De Volta à Terra Natal’ já encaminhou 261 moradores de rua aos seus locais de origem.

No grupo de seis pessoas que vivem na Av. Radial Oeste ao lado da Uerj, por exemplo, a maioria é de outras cidades. Há gente de Juiz de Fora (MG), do Ceará, de Itararé (SP) e do Espírito Santo.

Marcelo, 33, natural de Itararé que mora na Mangueira, ilustra outra situação comum já detectada pela secretaria: muitos que vivem na rua, na verdade, têm casa e passam o dia pedindo dinheiro, catando material reciclável ou cuidando de carros na cidade.

“Isso mostra que abrigo não é solução”, afirma Marcelo Garcia, que coordenou a pesquisa sobre migração de sem-teto entre bairros do Rio, baseado em queixas de leitores de jornais. Para ele, o movimento migratório da Zona Sul para as outras regiões deve-se à concentração de ações de recolhimento em áreas turísticas.

A secretaria municipal informou que educadores sociais atuam nas ruas diariamente entre 8h e 22h, em todas as áreas do Rio.

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A questão é melindrosa, sem sombra de dúvida. A chamada "escória" é sempre uma presença incômoda, principalmente para as falsas elites, os que se acham diferenciados (oh, coitados!) só porque possuem condição social mais favorável.

Fonte: O DIA

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