Na região onde moro, notadamente às margens da SC-401 em Florianópolis, há algumas casas que promovem festas (não sei se com autorização do Município ou não) com o som em alto volume. E o que é pior: a "música" é, invariavelmente um nojento "bate-estaca" eletrônico, que só não irrita, presumo, quem já está meio doidão.
Acresce a circunstância de que tais casas estão muito próximas aos limites da estação Carijós e perturbam não só os humanos como os animais silvestres. Se na minha casa que, em linha reta, dista cerca de 3 km da fonte do barulho, tal sonzeira me incomoda, imagino os moradores das proximidades.
Ainda não sei quem é o responsável pelo desrespeito, mas logo descobrirei e proporei uma ação popular para coibir o abuso.
Não sei por que o Ministério Público ainda não adotou uma providência. Já está mais do que na hora de entrar em ação. Afinal, o direito de alguns se divertirem é delimitado pelo direito da maioria de usufruir do silêncio nas horas destinadas ao descanso.
Quem gosta daquela imundície de som eletrônico, que vá deleitar-se (e ficar surdo) em ambientes fechados e não a céu aberto.
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Moradores sofrem desconforto e insegurança com festas ilegais em bairros nobres
CorreioWeb - Lugar Certo
Rafael Ohana/CB/D.A Press |
No Lago Sul, por exemplo, em dia de festas que cobram ingresso para entrar , com música alta, gente nas ruas e muita bebida, o aposentado Aloísio Medeiros Carvalho, de 60 anos, morador da QI 29, não tem sossego. “Quando tem evento aqui ninguém consegue dormir direito. O barulho é muito alto, o lixo toma conta das calçadas e o conjunto vira ponto de encontro de usuários de drogas. Isso atrai todo o tipo de gente, desde o trabalhador até traficantes de drogas e prostitutas”, denuncia o morador, já cansado de tanta algazarra.
Essa situação tem acontecido com frequencia nos bairros de classe média alta do Distrito Federal. Apesar de proibido, muitos moradores insistem em fazer esse tipo de evento. Para repreender e impedir a realização das festas comerciais, as Administrações Regionais, em parceria com a Agência de Fiscalização (Agefis) e Polícia Militar do DF, têm feito operações surpresas nos locais. Segundo a Agefis, a ideia é intensificar a fiscalização nessas áreas para proibir a realização da atividade.
De acordo com o administrador do Lago Sul, César Lacerda, a Regional não concede alvarás, em hipótese alguma, para este tipo de evento. “Pela legislação, estas festas não podem acontecer. Não queremos proibir festas familiares, e sim orgias e festas regadas à bebida e entorpecentes”, declara.
O administrador garante que a lei será cumprida com mais rigidez para manter a segurança dos moradores e evitar a bagunça no bairro. “Nestas festas acontece de tudo. Tem drogas, bebidas alcoólicas e até prostituição, tudo em área domiciliar. Isso incomoda os moradores e gera insegurança. A partir de agora, esses irresponsáveis serão punidos com todo o rigor da lei”, diz o administrador.
Assim como o aposentado Aloísio, outros moradores também reclamam da falta de respeito. A empresária Ana Lúcia Silva Passos, moradora da QI 17 do Lago Sul não concorda com as festas comerciais e afirma que irá colaborar com a Administração quando isso acontecer. “De que adianta morarmos em um bairro lindo com índices de desenvolvimento altíssimo se não temos sossego e nem o direito de entrarmos na nossa rua em dia de festa. Isso não pode acontecer. A partir de agora, toda vez que ficar sabendo de festa paga, vou denunciar. Quero fazer a minha parte”, afirma.
Além das festas pagas realizadas nas casas, no Park Way também existem muitos locais que realizam eventos sociais, como formaturas e casamentos. “Esses estabelecimentos, por lei, também são irregulares”, explica o administrador, Marcos Antônio Nunes. Segundo ele todos os alvarás foram suspensos por ordem do governo do DF e, por isso, esses locais não têm autorização para funcionar.
Para combater esses tipos de crimes, Marcos Antônio espera contar com a ajuda da população. “Peço que denunciem essas festas. Dessa forma, poderemos trabalhar de forma preventiva e informar os órgãos fiscalizadores responsáveis por autuar os infratores, que insistem em perturbar a ordem”, conclui.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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