Pais acusam colégio católico de tentar abafar caso de pedofilia
O tradicional colégio é mantido por uma ordem religiosa |
Pais de alunos acusam a direção Colégio São Vicente de Paulo, no Cosme Velho, na zona Sul do Rio, de tentar abafar o caso de um professor sob a suspeita de pedofilia. O tradicional estabelecimento de ensino fundamental e médio é mantido pela ordem Padres e Irmãos Vicentinos e dirigido pelo padre Lauro Palú. Tem 1.600 alunos.
No fim do mês passado, um grupo de pais de estudantes comunicou à direção da escola que havia provas de que o professor de teatro e de leitura de mídia abusava de alunos de 15 anos em uma sala do subsolo da escola.
Dias depois, o professor foi demitido, mas a direção do colégio negou que tinha sido por suspeita de pedofilia, e sim pelo fato dele não estar correspondendo à “linha de ensino da escola”.
Um pai disse a este blog que a direção do colégio agiu dessa forma para abafar um escândalo envolvendo o nome do estabelecimento e que essa também seria a intenção de outros pais.
Segundo ele, o argumento de que o professor não seguia a linha pedagógica do colégio é frágil porque ele lecionou ali nos últimos sete anos.
Nina da Cunha, a diretora pedagógica do colégio, confirmou à imprensa que houve relatos pais de alunos de “casos de abuso sexual”, mas a demissão do professor já estaria decidida “por divergências pedagógicas”.
Mesmo assim, pressionada por pais de supostas vítimas, o colégio apoiou a Associação de Pais e Mestres no pedido apresentado ao Ministério Público para que o caso seja investigado. O órgão já tinha recebido uma denúncia anônima.
“O que fizemos não foi uma denúncia ao MP, mas um pedido de averiguação”, disse Nina.
Mas para Fernando Potsch, presidente da associação, o que houve foi uma “denúncia bem concreta” ao Ministério Público. Ele disse que detalhes do abuso estão mantidos em sigilo para preservar os alunos violentados e sua família.
Ao Globo, um dos oito pais envolvidos diretamente na denúncia, comentou: “É uma situação complicada, que ninguém deseja para si”.
Com informação do Globo e Agência Estado.
No fim do mês passado, um grupo de pais de estudantes comunicou à direção da escola que havia provas de que o professor de teatro e de leitura de mídia abusava de alunos de 15 anos em uma sala do subsolo da escola.
Dias depois, o professor foi demitido, mas a direção do colégio negou que tinha sido por suspeita de pedofilia, e sim pelo fato dele não estar correspondendo à “linha de ensino da escola”.
Um pai disse a este blog que a direção do colégio agiu dessa forma para abafar um escândalo envolvendo o nome do estabelecimento e que essa também seria a intenção de outros pais.
Segundo ele, o argumento de que o professor não seguia a linha pedagógica do colégio é frágil porque ele lecionou ali nos últimos sete anos.
Nina da Cunha, a diretora pedagógica do colégio, confirmou à imprensa que houve relatos pais de alunos de “casos de abuso sexual”, mas a demissão do professor já estaria decidida “por divergências pedagógicas”.
Mesmo assim, pressionada por pais de supostas vítimas, o colégio apoiou a Associação de Pais e Mestres no pedido apresentado ao Ministério Público para que o caso seja investigado. O órgão já tinha recebido uma denúncia anônima.
“O que fizemos não foi uma denúncia ao MP, mas um pedido de averiguação”, disse Nina.
Mas para Fernando Potsch, presidente da associação, o que houve foi uma “denúncia bem concreta” ao Ministério Público. Ele disse que detalhes do abuso estão mantidos em sigilo para preservar os alunos violentados e sua família.
Ao Globo, um dos oito pais envolvidos diretamente na denúncia, comentou: “É uma situação complicada, que ninguém deseja para si”.
Com informação do Globo e Agência Estado.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
Nenhum comentário:
Postar um comentário